Publicada em 16/07/2025 às 14h00
BR 319 – Pelo que tudo indica o bom senso, a responsabilidade e a coerência atingiram o cérebro da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. Em parceria com o ministro dos Transportes, Renan Filho foi selado acordo para reasfaltar a BR 319, única ligação rodoviária do Amazonas com os demais Estados. A estrada existe desde a década de 80 e tem cerca de 900 quilômetros entre Manaus e Porto Velho e o “Meião” de aproximadamente 400 quilômetros, que precisa de restauração. O objetivo do acordo inédito, mas necessário, é de viabilizar o licenciamento para que a estrada seja refeita, reasfaltada dentro de um padrão socioambiental identificado com a realidade da região, e não para anteder interesses de ONGs, nacionais e internacionais, que usam como pretexto a preservação da Floresta Amazônica, mas na realidade o interesse é pelo solo rico em minerais (ouro, diamante, lítio, cassiterita, etc.).
BR 319 II –A iniciativa do Governo Federal, com total apoio dos governos do Amazonas, Acre e Rondônia será a garantia do direito de ir e vir da população residente na região. “Nossa demanda foi atendida e o clamor do povo do Amazonas está sendo ouvido. Finalmente, temos um plano que possibilita a repavimentação da BR 319. Depois de décadas, foi dado um passo importante para acabar com esse isolamento, provando que desenvolvimento e preservação podem caminhar juntos em benefício de todos”, disse o governador do Amazonas, Wilson Lima (União). Seria importante, que na discussão sobre a readequação e reasfaltamento da 319, a sugestão, oportuna, do senador e ex-governador de Rondônia, Confúcio Moura (MDB) fosse analisada e, preferencialmente atendida, pela sua importância ambiental, social e economicamente, de transformar a rodovia em uma Estrada Parque como já existem em outros países e também no Brasil. A BR 319 seria aberta ao tráfego durante o dia e fechada à noite. Nos finais de semana (sábado e domingo) e feriados liberada somente a veículos de passeio.
Mamãe Cheguei – Dentro do programa do Governo do Estado, “Mamãe Cheguei”, que é desenvolvido pela Secretaria de Estado de Ação Social, comandada pela Primeira Dama, Luana Rocha, foram entregues no Distrito de Nova Califórnia, que pertence a Porto Velho, kits natalidade para cerca de 20 gestantes, trabalho social, que beneficia crianças de zero a seis anos de idade. “Levar o Mamãe Cheguei a cada município e distrito de Rondônia é a nossa meta, pois precisamos garantir que todas as mães rondonienses tenham seus direitos respeitados e que os seus bebês tenham uma vida digna desde o primeiro chorinho”, disse Luana. Implantado em 2020, o programa, que atende mulheres em situação de vulnerabilidade já entregou mais de 21 mil kits com investimentos acima de R$ 24 milhões. Para participar a gestante tem que se registrar no CadÚnico, realizar o pré-natal regular pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e ser acompanhada pelas equipes do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS.
Rombo – Preocupante a situação do Instituto de Previdência e Assistência dos Servidores do Município de Porto Velho (Ipam), que está passando por auditoria, a pedido do prefeito Leo Moraes (Podemos), após denúncias, que chegaram pela Ouvidoria do município e canais extraoficiais com indicativos de a existência de irregularidades com pagamentos duplicados e favorecimentos indevidos. Em gestões passadas, o Ipam era exemplo no segmento. Pessoas aceitavam trabalhar na prefeitura, às vezes com salários baixos, em razão de o exemplar atendimento do Ipam, que responde pela garantia das aposentadorias, pensões e outros benefícios sociais. A conclusão do relatório será entregue ao Ministério Público (MP) e Tribunal de Contas (TC) do Estado. O total geral pago no período soma R$ 24,87 milhões, pelo instituto, considerando tanto restos a pagar quanto as despesas correntes do exercício. É o fim da rosca...
Candidatos – Para as eleições de outubro do próximo ano vários prefeitos, que foram reeleitos em Rondônia em 2024 estão se preparando para disputar cargos eleitos em 2026, quando não estarão em disputa somente os cargos de prefeito e vereador. Certamente o prefeito de Porto Velho, Leo Moraes (Podemos) e de Ji-Paraná, Affonso Cândido (PL), primeiro e segundo maiores colégios eleitorais de Rondônia, respectivamente, não deverão concorrer a cargos eletivos. Teremos eleições a presidente da República, governadores e os vices; duas das três vagas ao Senado de cada Estado e do Distrito Federal, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Será muito difícil Leo e Affonso renunciarem para disputar cargos em 2026 em abril do próximo ano. Deixar as prefeituras com um ano e três meses de mandato não é uma medida coerente de quem foi eleito para um mandato de 4 anos. Mas, como em política nada é impossível, inclusive tudo, o mais prudente é aguardar.
Respigo
Nota na coluna de terça-feira (15) sobre a possibilidade de um elemento-chave da equipe administrativa-política da Assembleia Legislativa (Ale) estar com um pé na equipe do prefeito de Porto Velho, Leo Moraes, que também preside o diretório regional do Podemos rendeu comentários. Até o final do mês, quando terminará o recesso legislativo na Ale-RO teremos novidades sobre o assunto, que esteve na pauta de ontem (15) em reunião de o presidente da Ale-RO, Alex Redano (Republicanos-Ariquemes) com o importante assessor+++ Para quem gosta de futebol saiba dos jogos de hoje (16). Palmeiras e Mirassol (18h), Ceará e Corinthians (18h30), Santos e Flamengo (19h), Botafogo e Vasco (20h30) e Bragantino e São Paulo (20h30) todos pelo Brasileirão A +++ Rondônia tem oito deputados na Câmara Federal e alguns não concorrerão à reeleição. Fernando Máximo (União) trabalha candidatura a governador ou senador, Sílvia Cristina (PP) buscará uma das duas vagas ao Senado +++ Os demais deverão disputar a reeleição. Somente Eurípedes Lebrão (União), não opte pela busca um novo mandato.
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