Publicada em 10/07/2025 às 09h02
Brasil, florão da América, iluminado ao sol do Novo Mundo
CARO LEITOR, o trecho "Ou ficar a pátria livre ou morrer" do Hino da Independência do Brasil expressa a determinação de lutar pela liberdade da nação, mesmo que isso signifique a morte. Esse trecho se completa com "Brava gente brasileira! Longe vá, temor servil; Ou ficar a Pátria livre, Ou morrer pelo Brasil", simboliza o patriotismo e a disposição para sacrificar-se em defesa da independência e da liberdade do país. Já o trecho “Brasil, florão da América, iluminado ao sol do Novo Mundo!” retrata o cenário atual com o protagonismo do Brasil no BRICS, composta por dez países de economias emergentes – Brasil, Rússia, Índia, China, África do Sul, Egito, Etiópia, Indonésia, Irã e Emirados Árabes Unidos. Neste caso, o Brasil ilumina o novo mundo, como escreveu Paul Kenedy no livro “Ascensão e Queda das Grandes Potências”; o geógrafo José William Vesentini com a obra “Novas Geopolíticas” e Henry Kissinger “Sobre a China”. Por conta da possibilidade desse novo mundo, na terça-feira (8), o presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), afirmou que os países do Brics serão submetidos a uma tarifa de 10% “muito em breve”. Segundo Trump, o grupo estaria tentando enfraquecer os EUA e substituir o dólar como moeda padrão global.
Jogo
Em coletiva à jornalista na Casa Branca, o presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), disse: “Se eles quiserem jogar esse jogo, tudo bem. Mas eu também sei jogar”. Uma ameaça aos países membros do BRICS.
Ameaçou
Em novembro do ano passado, o presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), ameaçou o grupo de países emergentes do BRICS caso insistisse na criação de uma nova moeda para substituir o dólar, sob pena de sofrerem tarifas de até 100%.
Adesão
Na cúpula do BRICS realizada no Rio de Janeiro entre os dias 04 e 07 de julho, aconteceu a adesão de novos países: Belarus, Bolívia, Cazaquistão, Cuba, Nigéria, Malásia, Tailândia, Vietnã, Uganda e Uzbequistão.
Declaração
Os países membros do BRICS na Declaração do Rio de Janeiro, assumiram o compromisso de fortalecer a cooperação do Sul Global para uma governança mais inclusiva, sustentável, multilateral e a busca de um sistema internacional mais justo e representativo dos países em desenvolvimento e mercados emergentes.
Carta
A ameaça de Donald Trump (Republicanos) aos países emergentes do BRICS foi dada primeiro ao Brasil com o envio de uma carta ao presidente Lula (PT) anunciando tarifa de 50% aos produtos brasileiros e, por sua vez, citando o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
Reunião
Ontem (9), o presidente Lula (PT) convocou uma reunião de última hora com ministros para discutir a decisão do presidente dos EUA, Donald Trump (Republicanos), de aumentar de 10% para 50% a taxação sobre produtos brasileiros.
Nota
O Palácio do Planalto soltou uma nota oficial no final da noite de ontem (9) afirmando que “o Brasil é um país soberano com instituições independentes que não aceitará ser tutelado por ninguém.” O presidente Lula (PT) disse nas redes sociais que o Brasil responderá aos EUA por meio da lei de reciprocidade.
Abertura
O presidente Lula (PT) fez seu dever de casa na política externa ao conseguir fazer mais de 70 acordos comerciais beneficiando o agronegócio brasileiro. O maior exemplo é a abertura do comércio da carne com o Vietnã e os países do Oriente Médio. A decisão de Trump ressuscitará Lula politicamente.
Mito
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que frequenta as feiras agropecuárias como mito, cavou com o presidente Donald Trump (Republicanos) uma taxação de 50% para o Brasil. Aqui, bolsonaristas ficam aplaudindo e alardeando que Trump vai cuidar do país com sanções econômicas. Sinceramente, não consigo compreender esse jogo entreguista.
Dependente
Quem será mais prejudicado com a taxação dos 50% de Donald Trump (Republicanos)? A indústria do aço – Vale do Rio Doce, Votorantim e Gerdau; o agronegócio – JBS, Marfrig e Minerva; Petrobrás; Embraer e indústrias de calçados. Vale lembrar que o Brasil já não é muito dependente economicamente dos EUA.
Suprir
Caso o presidente Donald Trump (Republicanos) mantenha a decisão de taxar os produtos brasileiros, os estadunidenses terão que comprar carnes, café, suco de laranja, calçados e outros, 50% mais caro. Nenhum país do mundo consegue suprir os EUA com a lacuna dos produtos brasileiros.
Ganha
É preciso lembrar que o Brasil não se resume a Rondônia. O bolsonarismo enfraqueceu em outras regiões do país. Daí eu pergunto: o que ganha a extrema-direita com esse jogo de defender sanções econômicas ao país? Ou seja, jogando contra o nacionalismo e o patriotismo de verdade.
Entreguista
O Brasil já teve movimentos fascistas, movimentos ultranacionalistas e reacionários de direita, mas não celebravam ou batiam continência abertamente para a bandeira de outros países, em especial, aos EUA. Isso não tem na história, o bolsonarismo é um fenômeno único com sua expressão entreguista.
Celebrando
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) está batendo bumbo nas redes sociais para celebrar o anúncio da taxação de 50% dos EUA aos produtos brasileiros. Os senadores Marcos Rogério, Jaime Bagattoli e o deputado federal Coronel Chrisóstomo, todos do PL, deverão seguir na mesma toada do Clã bolsonarista.
Revelar
Nas próximas horas, os integrantes da Bancada Federal deverão revelar suas posições e opiniões em relação à ameaça de taxação de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros. Não será diferente para os pré-candidatos a senadores nas eleições de 2026, estes terão que opinar e expressar a sua opinião para o eleitor rondoniense.
Reciprocidade
Confúcio Moura (MDB), com sua experiência acumulada como deputado federal, prefeito de Ariquemes, governador e senador, deverá defender a lei de reciprocidade. Neste caso, defender que o estadunidense pague 50% mais caro pelo cafezinho, bife, bacon, suco de laranja e sapatos brasileiros.
Externar
O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil), como governador expositor dos produtos rondonienses pelo mundo afora, também deverá externar a sua posição e opinião em relação à taxação de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros, em especial, qual impacto na pauta de exportação dos produtos rondonienses para o mercado estadunidense.
Caminhos
Não muito diferente de Marcos Rocha, os pré-candidatos a governador nas eleições de 2026, Adailton Fúria (PSD), Hildon Chaves (PSDB) e Sérgio Gonçalves (União Brasil), precisam externar também a sua posição e opinião em relação à taxação de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros. Neste caso, apontar caminhos para Rondônia.
Convite
Falando em Sérgio Gonçalves, o vice-governador lançou convite nas redes sociais para os internautas assistirem sua live oficial no dia de hoje (10) às 19:30h pelo Instagram e Facebook. Sérgio fará uma prestação de contas enquanto esteve à frente da SEDEC e apresentará a sua versão dos fatos políticos nos últimos dias, levando a uma crise de convivência com o governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil).
Posicionar
O agronegócio fomenta o desenvolvimento econômico e social de Rondônia. Sendo assim, não será diferente para os deputados estaduais, esses precisam se posicionar também para o eleitor rondoniense a sua posição e opinião em relação à taxação de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros.
Jogar
Quem jogar errado nesse jogo da taxação de 50% de Donald Trump (Republicanos) aos produtos brasileiros, pode sofrer um revés eleitoral nas eleições de 2026. A ordem mundial gira para o multilateralismo e as economias emergentes querem assumir o seu protagonismo econômico nas relações comerciais internacionais. Então, tem que saber que lado vai ficar para não ser taxado de entreguista e traidor da pátria.
Sério
Falando sério, o livro “Triste fim de Policarpo Quaresma” do escritor pré-modernista Lima Barreto (1881-1922) é um dos maiores clássicos da literatura brasileira, publicado na virada do século XIX para o século XX. Qual é a importância da leitura dessa obra? Para compreender os conceitos de nacionalismo e patriotismo da sociedade brasileira.



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