Publicada em 07/07/2025 às 14h38
O governo de Rondônia deu início nesta segunda-feira (7), ao Estudo Social e Ambiental na Reserva Extrativista (Resex) Jaci-Paraná, localizada no município de Buritis. A ação está sendo executada pela Secretaria de Estado de Patrimônio e Regularização Fundiária (Sepat) e conta com a atuação de nove equipes, cada uma composta por dois servidores, que percorrerão as propriedades situadas dentro da unidade de conservação para realizar o levantamento de dados socioeconômicos da população residente.
O estudo integra o Plano de Trabalho, com ações previstas para ocorrer entre os dias 6 e 21 de julho. O objetivo é subsidiar tecnicamente o diagnóstico e o planejamento territorial da Resex Jaci-Paraná, por meio da coleta, verificação e análise de informações georreferenciadas sobre a ocupação humana, uso do solo e condições socioambientais da área.
Para o governador de Rondônia, Marcos Rocha, o levantamento técnico é fundamental para compreender a realidade vivida pelas famílias que ocupam a reserva. “Esse estudo será base para decisões futuras que respeitem tanto os moradores quanto o meio ambiente,” pontuou.
ESCUTA ATIVA
A ação está sendo executada pela Sepat e conta com a atuação de nove equipes, cada uma composta por dois servidores, que percorrerão as propriedades dentro da Resex
No domingo (6), um dia antes do início da coleta de dados, o secretário da Sepat, David Inácio, reuniu-se com os produtores da Resex Jaci-Paraná no Parque de Exposições de Buritis, com o objetivo de apresentar e explicar a dinâmica do trabalho. Também participaram da reunião um parlamentar estadual e a secretária executiva da Governadoria na Regional do Vale do Jamari, Benedita de Oliveira.
Segundo o secretário da Sepat, o objetivo é reunir informações sólidas para subsidiar futuras decisões e o uso sustentável da área, respeitando os princípios da legalidade, da função social da terra e da preservação ambiental.
A secretária executiva do governo do estado, Benedita de Oliveira enfatizou a importância da escuta ativa e do diálogo com os produtores. “Estamos aqui para ouvir as necessidades das famílias, compreender os desafios e garantir que esse levantamento reflita a realidade local com responsabilidade e sensibilidade social”, pontuou.
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