Publicada em 29/07/2025 às 15h29
Israel concordou em fazer pausas em sua ofensiva na Faixa de Gaza para permitir a entrada de ajuda humanitária, no entanto mostrou que segue suas operações táticas no território palestino ao divulgar um vídeo nas redes sociais nesta terça-feira (29).
As imagens mostram um túnel cheio de armas, mísseis e explosivos que, segundo comunicado, pertencem ao grupo terrorista Hamas.
Ele foi encontrado por uma das tropas de elite israelenses durante buscas em Khan Yunis, no sul do enclave, e foi parcialmente destruído. Tinha 1 quilômetro de comprimento e 15 metros de profundidade.
"Mais cedo, tropas da IDF operando no sul de Khan Yunis realizaram ataques direcionados a locais de armazenamento de armas, para localizar e desmantelar a infraestrutura terrorista da organização terrorista Hamas. As armas incluíam cartuchos, granadas, munições, equipamentos de mergulho e uniformes de combate", diz o comunicado.
Segundo o Exército israelense, as tropas também eliminaram dezenas de terroristas e desmantelaram outros locais ligados ao grupo como estruturas militares, estoques de armas e postos de observação.
Armas e equipamentos do Hamas encontrados pelas tropas de Israel — Foto: Forças de Defesa de Israel / Divulgação
"Até a vitória"
No domingo (27), dia em que Israel anunciou o início das medidas que adotou para permitir a entrada de comida em Gaza após muita pressão internacional, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu afirmou que a guerra continuará. Em um vídeo postado na rede social X, neste domingo (27), o premiê israelense afirma:
"Continuaremos a lutar, continuaremos a agir até atingirmos todos os nossos objetivos de guerra. Até a vitória completa".
As medidas adotadas por Israel foram pausas táticas diárias das 10h às 20h, nas áreas de Al-Mawasi, Deir al-Balah e Cidade de Gaza.
Rotas seguras para comboios com alimentos e medicamentos também estão disponíveis das 6h às 23h.
Israel também retomou o envio de alimentos para Gaza por meio de aviões e, na noite deste sábado (26), divulgou um vídeo do primeiro lançamento.
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Desde maio, a distribuição de alimentos estava concentrada na Fundação Humanitária de Gaza, entidade controversa apoiada por Israel e criticada pela Organização das Nações Unidas (ONU).
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