Publicada em 20/08/2025 às 10h52
PORTO VELHO (RO) - A greve dos profissionais da educação de Rondônia, que entrou na terceira semana, segue marcada por episódios de tensão em Porto Velho. Depois do confronto relatado na terça-feira (19), quando sindicalistas acusaram policiais militares de agredirem a presidente do Sintero, Dioneida Castoldi, os educadores retornaram nesta quarta-feira (20) ao Centro Político Administrativo (CPA) para novo ato pacífico.
Desta vez, os manifestantes se depararam com um forte aparato policial posicionado em frente ao prédio da Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Viaturas e agentes formaram barreira no acesso ao local, situação que foi criticada pelos servidores em vídeos que circulam nas redes sociais.
Uma trabalhadora resumiu o sentimento da categoria durante a mobilização:
“A educação de Rondônia. O governo diz que valoriza a educação, mas coloca na frente da Seduc, viaturas e carros de polícia para receber os profissionais de educação. Essa é a educação de Rondônia. Aquela educação que ele diz que é de qualidade, é essa aqui. Olha como fomos recebidos hoje pelo governo do estado, com viaturas da polícia. Olha como a gente é recebido, os professores que estão em sala de aula todos os dias. É assim que a gente é recebido na educação de Rondônia.”
Reivindicações mantidas
Entre os principais pontos apresentados pela categoria estão: aumento da gratificação por titulação, ampliação do auxílio-transporte para quem recebe até cinco salários mínimos, reajuste do auxílio-alimentação, realização de concurso público unificado e equiparação salarial entre técnicos de nível 1 e 2.
Apesar da criação de um gabinete de crise pela Seduc, professores afirmam que as negociações não avançaram e a paralisação será mantida.



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