Publicada em 28/08/2025 às 11h34
Porto Velho, RO – O deputado federal Coronel Chrisóstomo (PL-RO) utilizou suas redes sociais para endossar as declarações do também deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que afirmou que outros ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) podem ser alvos de sanções internacionais com base na chamada Lei Magnitsky.
Em postagem feita em sua conta oficial no Instagram, Chrisóstomo compartilhou o vídeo no qual Eduardo Bolsonaro acusa o ministro Alexandre de Moraes de ser “violador de direitos humanos” e alerta que eventuais apoios à sua conduta — inclusive de outros integrantes do STF — poderiam resultar em penalidades semelhantes.
No material, Eduardo Bolsonaro declarou que “quem presta apoio a ele, logístico ou até moral, está correndo risco de também tomar as mesmas sanções”, citando restrições como bloqueio de contas bancárias e cartões de crédito. Ele também acrescentou que, caso a primeira turma do STF siga nessa linha, haveria “grande probabilidade” de novas punições.
Ao reproduzir o conteúdo, Coronel Chrisóstomo destacou a fala do colega de partido, qualificando-o como “nosso guerreiro” e afirmando que as informações foram transmitidas “direto dos EUA”. A publicação sugere que as supostas sanções poderiam atingir não apenas Moraes, já citado no discurso, mas também outros ministros que acompanharem suas decisões.
A Lei Magnitsky, originalmente aprovada nos Estados Unidos, prevê medidas restritivas contra autoridades acusadas de violações de direitos humanos ou práticas de corrupção. Eduardo Bolsonaro disse que, apesar da burocracia, o “trabalho mais difícil já foi feito” e que as penalidades poderiam ser estendidas a novas autoridades brasileiras.



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