Publicada em 28/08/2025 às 08h34
CARO LEITOR, o presidente Lula (PT-SP) foi eleito em 2022 para o seu terceiro mandato frente ao Palácio do Planalto prometendo que tomaria de volta a Eletrobrás e as refinarias e a distribuidora da Petrobrás que foram privatizadas no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ). Além disso, Lula também prometeu abrasileirar a Petrobrás e rever a contrarreforma trabalhista e a contrarreforma da previdência, mas todas as suas promessas de campanha foram esquecidas por ele e pela militância petista. Criticar o governo do presidente Lula (PT-SP) e cobrar suas promessas de campanha não é servir à direita e à extrema-direita no país, pelo contrário, é demonstrar capacidade de possuir consciência crítica e dissonância cognitiva. Daí eu pergunto: quando o petista começa a se comportar como o bolsonarista? Quando ele passa pano para tudo e cultua a imagem de Lula como líder infalível diante de qualquer crítica. O indivíduo consciente não pode “passar pano” e “vendar os olhos” para o retrocesso, muito menos apoiar as forças reacionárias que escravizam a grande maioria da população empobrecida e miserável do nosso país.
Líder
O Brasil precisa de um novo líder que faça valer o lema da nossa bandeira e coloque de volta o país nos trilhos do desenvolvimento nacional. Esse líder precisa ser uma opção contra o lulismo e bolsonarismo.
Prática
Os líderes petistas, em qualquer escala, têm uma prática de jogar terra em novas lideranças da esquerda. Eles tramam e sepultam quem faz o contraponto dentro do PT e fora das hostes partidárias. O eleitor progressista precisa curar a sua cegueira e partir para fazer uma autocrítica.
Crítica
Construir uma estrutura política sem crítica é impossível. A crítica deve começar pelas promessas de campanha realizadas em palanques pelos nossos representantes políticos. Infelizmente, existem muitos líderes petistas que dizem: “Falar em promessas de campanha pode atrapalhar a reeleição do presidente Lula!”
Mudanças
A crítica à esquerda vinda da esquerda não pode ser refutada na sua totalidade. É preciso refletir todas as críticas para promover mudanças de rotas no sentido de alcançar o Estado do bem-estar social. Precisamos construir uma alternativa ao social-liberalismo petista.
Interesse
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ) não tem pulso firme com os filhos, em especial Eduardo e Carlos Bolsonaro. Ambos revelaram para a população brasileira que o interesse maior da família Bolsonaro na política não é trabalhar pelo bem comum, mas para o bem da própria família.
Desatino
Em momento de desatino, Eduardo Bolsonaro, deputado federal licenciado e antipatriota, morando nos EUA com tudo pago pelo contribuinte brasileiro, em recente declaração, prometeu deixar o PL caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP) se filie à legenda liberal para disputar a presidência da República.
Dificuldades
O movimento político de Eduardo e Carlos Bolsonaro faz encolher o PL. O partido elegeu 99 deputados federais, mas já perdeu 12 ao longo da atual legislatura na Câmara dos Deputados. Hoje, o PL conta com 88 deputados federais e enfrenta dificuldade de manter coesão interna em torno da pauta bolsonarista.
Flexibilidade
A maioria dos parlamentares que deixaram o PL buscou abrigo no Republicanos e no PP. Essas siglas oferecem mais flexibilidade política, além de estrutura de financiamento de campanha e projeção para as eleições de 2026.
Disputa
Dentro do PL, existe uma disputa interna entre a ala ideológica ligada ao bolsonarismo raiz e outra liderada por parlamentares que defendem uma atuação mais pragmática, ou seja, manter o diálogo aberto com outras forças políticas no Congresso Nacional e nas bases eleitorais.
Enxergando
Oposição cega, como fazem os parlamentares bolsonaristas, engessa o PL de apoiar projetos de interesse nacional e dialogar para garantir maiores recursos às suas bases eleitorais. Enxergando isso e procurando sua própria sobrevivência política, a deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná), reeleita em 2022 no PL, pulou fora do barco e ganhou fôlego para liberar maiores recursos para suas bases eleitorais e sua luta contra o câncer.
Desejo
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ), antes da prisão domiciliar por descumprir medidas cautelares, deixou bem claro a sua preferência por Marcos Rogério e Bruno Scheidt ao Senado em 2026. Resta saber até que ponto esse desejo pode impactar o resultado eleitoral positivo para ambos nas eleições do próximo ano.
Faixa
O governador Coronel Marcos Rocha (União Brasil-Porto Velho), a ex-deputada federal Mariana Carvalho (União Brasil-Porto Velho) e a deputada federal Silvia Cristina (PP-Ji-Paraná), confirmando a candidatura ao Senado nas eleições do próximo ano, concorrerão em faixa própria sem apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL-RJ).
Confúcio
O atual senador e ex-governador Confúcio Moura (MDB-Ariquemes) pode disputar a reeleição ao Senado acreditando que a força do campo progressista será suficiente para manter a sua vaga no Senado. Neste caso, sua aproximação com o eleitorado do presidente Lula (PT-SP) é o seu principal trunfo para o pleito de 2026.
Sonho
Falando em eleições, o sonho do ex-governador Ivo Cassol (PP-Rolim de Moura) foi adiado. Não entrou em pauta a votação o Projeto de Lei 192/2023, que propõe uniformizar inelegibilidade de políticos condenados ou cassados em oito anos, independentemente de cumprimento da pena.
Fúria
Com o apoio do ex-senador Expedito Júnior (PSD-Rolim de Moura), o prefeito de Cacoal, Adailton Fúria (PSD-Cacoal), avança como pré-candidato a governador com seus arrancadões e manobras perigosas com o Fúria sobre Rodas. No entanto, seu perfil ainda não consegue atingir todas as camadas do eleitorado, um desafio que precisará ser contornado por uma equipe de mídia eficiente e altamente profissional.
Hildon
O ex-prefeito de Porto Velho, Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho), não deve ser subestimado por adversários. Ele concluiu o mandato com aprovação popular beirando 85% de aprovação. A sua gestão frente ao Prédio Relógio destacou-se pela pavimentação de 800 km de ruas da capital, quitação de dívidas municipais de R$ 585,7 milhões e medidas de austeridade fiscal, consolidando sua imagem como gestor austero e com capacidade de entrega.
Adesão
O deputado estadual Ribeiro do Sinpol (PRD-Porto Velho) ganhou uma adesão de peso no seu grupo político. O renomado advogado previdenciarista Welison Nunes disputou a Prefeitura de Nova Mamoré nas eleições de 2020, ficando em segundo lugar. Nas eleições de 2022, disputou o mandato de deputado federal pelo Avante e ficou como o segundo candidato mais votado da legenda. Welison é uma promessa política futura no Berço do Madeira.
Pressão
O prefeito Léo Moraes (Podemos-Porto Velho) vem enfrentando uma série de acusações por parte do vereador Marcos Combate (AGIR) e setores da imprensa local. A mais recente denúncia dos "jetons" recebidos pelos secretários municipais ganhou grande repercussão nas redes sociais. Neste caso, a pressão sobre o prefeito Léo em relação aos jetons precisa ser revista pelo edil urgentemente para não causar desgastes políticos futuros.
Sério
Falando sério, o recuo da direita e o avanço da extrema-direita no país, por conta da deficiência na formação escolar e política da grande maioria da população brasileira – analfabeto político, popularizado por Bertolt Brecht – requer uma autocrítica do eleitor para enxergar líderes que nos livrem do petismo e do bolsonarismo, por fim a esse polarização danosa a sociedade brasileira.



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