Publicada em 26/09/2025 às 10h18
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou nesta sexta-feira (26), durante discurso na Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU) que seu país seguirá atacando a Faixa de Gaza até que "termine o trabalho" no território palestino.
Ele também desafiou a pressão crescente da comunidade internacional por um fim da guerra em Gaza e afirmou que, apesar das críticas, está "lutando uma batalha" pelo Ocidente.
Netanyahu entrou no plenário da ONU sob vaias, e diversas comitivas se retiraram antes mesmo de ele começar a falar, como gesto de repúdio (veja no vídeo acima). A comitiva do Brasil, que no momento era composta por sete diplomatas, também deixou o local, como ocorreu no ano passado (leia mais abaixo).
Ao longo do discurso, houve muitos aplausos também por parte de pessoas que estavam na plateia, local reservado a convidados dos países.
No início de seu discurso, voltou a mostrar um mapa que exibiu no ano passado com países que disse ser do "Eixo do mal". Depois, riscou com um marcador regiões nas quais disse ter destruído o poderio militar de países e grupos terroristas.
Primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, discursa na Assembleia Geral da ONU em 26 de setembro de 2025. — Foto: REUTERS/Shannon Stapleton
"Lembram dos pagers (em referência aos dispositivos de membros do Hezbollah expodidos em uma operação do serviço secreto de Israel)? Eles entenderam a mensagem. Destruímos bases na Síria, no Iêmen. Nós devastamos as armas atômicas do Irã", disse.



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