Publicada em 13/09/2025 às 10h33
"Vamos fazer a BR-319, eu posso te garantir. Mas vamos fazer de comum acordo com os ambientalistas, com aqueles que precisam da estrada e, sobretudo, para atender duas capitais que não podem ficar isoladas como Porto Velho e Manaus". A frase é do presidente da República, Lula da Silva (PT), em recente entrevista à Rede Amazônica de Televisão (Globo), durante sua visita a Manaus.
Lula também deixou um alerta: "Temos que ter responsabilidade do governo federal, do governo estadual e das prefeituras para que a gente cuide da Amazônia".
A BR-319 foi construída na década de 70 com cerca de 900 km, ligando Manaus a Porto Velho. É a única via rodoviária entre as capitais do Amazonas e de Rondônia. Sem a opção da BR-319, em períodos de longa estiagem, como em 2025, quando o Rio Madeira ficou com nível abaixo de um metro, a navegação entre Porto Velho e Manaus ficou limitada. As incursões diurnas foram restritas a navios com cargas mínimas e extremo cuidado ao navegar, ampliando em dias a viagem entre as duas capitais. A navegação noturna ficou suspensa durante meses.
Na seca de 2025, centenas de famílias moradoras às margens do Madeira tiveram problemas com abastecimento de água potável: os poços secaram. Além da falta de água para beber, os ribeirinhos também enfrentaram dificuldades no abastecimento de mantimentos, pois dependem do rio e da BR-319. Manaus também teve dificuldades com o abastecimento de alimentos.
A BR-319, construída na década de 70, hoje é alvo de ambientalistas da “Selva de Pedra”, dos ares-condicionados, que querem fechá-la a todo custo com apoio de ONGs internacionais e nacionais — inclusive da ministra do Meio Ambiente, Marina Silva. A estrada não apresentava condições de tráfego na estiagem de 2025, dificultando o atendimento aos ribeirinhos.
Sem navegação, ou com ela comprometida, a solução é pela BR-319, que tem cerca de 400 km conhecidos como “Meião”, sem manutenção porque querem fechá-la. A rodovia fica intransitável, principalmente no período do Inverno Amazônico (chuvas praticamente todos os dias). Não é possível abastecer Manaus de produtos essenciais dependendo apenas da aviação. A capital amazonense tem mais de 2,2 milhões de habitantes.
O problema é ainda maior para os ribeirinhos, que enfrentam dificuldades até com a falta de água potável, além de alimentos. A BR-319 é a solução.
Nos países chamados de Primeiro Mundo, não há um pé de árvore nativa, apenas reflorestamentos. Hoje, não querem que o Brasil cresça e se desenvolva de forma coerente e objetiva, administrando a convivência entre humanos e animais.
Francisco Porfírio, graduado em filosofia e especialista no assunto, tem uma definição: "Em vias de conclusão, podemos afirmar que existem diversas formas de definir o conceito de ser humano de acordo com a história da filosofia. Algo que sobressalta aos olhos do leitor é, portanto, o fato de que, na maioria das vezes, a diferença entre os seres humanos e os demais animais é um fator quase evidente. Em virtude da nossa capacidade, nós podemos nomear, classificar e estudar as coisas, bem como criar as artes, as técnicas e ordenar as ciências".
O senador Confúcio Moura, presidente do MDB em Rondônia, já disse em passado recente que a BR-319 deveria ser transformada em uma Estrada-Parque, como a Transpantaneira, no Mato Grosso, onde a velocidade máxima é de 60 km/h.
O tráfego pesado na futura Estrada-Parque deveria ser liberado de segunda a sexta-feira e, nos sábados e domingos, apenas para veículos de passeio, com guias orientando os turistas — inclusive sobre a importância da convivência entre os animais racionais e irracionais.
Por que não unir lazer, trabalho, desenvolvimento e conhecimento?
O presidente Lula está correto ao defender o reasfaltamento e a adequação da BR-319. A Amazônia brasileira é dos brasileiros, e não de oportunistas travestidos de “defensores” do meio ambiente, inclusive com apoio de “otoridade” travestida de ministra, que quer de todas as formas colocar a região no isolamento.
Parecer da Advocacia-Geral da União defende a manutenção da licença para readequação da rodovia, destacando que 55% da área ao redor da BR-319 já possui unidades de conservação reconhecidas, funcionando como barreira contra o desmatamento.



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