Publicada em 17/09/2025 às 15h33
A Justiça de Nova York retirou nesta terça-feira (16) duas das três acusações criminais contra Luigi Mangione, o jovem de 27 anos que assassinou o CEO da United Healthcare em dezembro de 2024.
Agora, Mangione, jovem de classe média alta que cometeu o assassinato em frente a um hotel de luxo de Nova York, responderá por apenas um crime: o de homicídio de segundo grau.
As duas acusações rejeitadas nesta terça corriam no âmbito estadual e eram relacionadas ao crime terrorismo.
Mangione compareceu a um tribunal de Nova York na qual o juiz Gregory Carro, da Suprema Corte do estado de Nova York, onde corre o processo, anunciou a retirada das duas acusações.
O juiz decidiu que os promotores não apresentaram provas suficientes ao júri para provar que o crime constitui um ato de terrorismo. A argumentação da defesa, aceita pelo magistrado, foi a de que a legislação de Nova York tipifica como terrorismo apenas casos em que se atenta contra várias pessoas.
O juiz també entendeu que Mangione não agiu com a intenção de intimidar trabalhadores da área de saúde ou ainda influenciar políticas governamentais, o que seria necessário para caracterizar o homicídio como um ato de terrorismo.
A próxima audiência do caso acontecerá em 1º de dezembro, e, até lá, o criminoso seguirá preso.



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