Publicada em 05/09/2025 às 09h00
Quitar dívidas com um empréstimo pode ser uma solução interessante, desde que feita com planejamento.
No entanto, é fundamental entender em quais situações esse recurso é vantajoso.
A seguir, explicamos o que significa pegar um empréstimo para quitar dívidas, quando vale a pena e como escolher o melhor tipo de crédito, incluindo o consignado CLT.
O que significa pegar um empréstimo para quitar dívidas?
Pegar um empréstimo para quitar dívidas significa contratar um crédito com o objetivo de pagar compromissos financeiros existentes, como faturas de cartão, empréstimos pessoais ou parcelas em atraso.
Essa estratégia permite consolidar diferentes dívidas em um único pagamento, muitas vezes com taxas de juros menores, tornando o controle do orçamento mais fácil e organizado.
Quando vale a pena fazer empréstimo para quitar dívidas?
Fazer um empréstimo para quitar dívidas pode ser vantajoso em algumas situações específicas, desde que haja planejamento. Os principais casos em que essa alternativa pode ajudar são:
● Juros menores que os das dívidas atuais
● Se o valor total cabe no orçamento
● Quando a dívida está se tornando impagável
A seguir, confira mais detalhes sobre cada um deles.
Juros menores que os das dívidas atuais
Juros menores que os das dívidas atuais tornam o empréstimo uma alternativa estratégica, já que permitem substituir débitos caros, como os do cartão de crédito e cheque especial, por uma dívida mais barata e organizada.
Assim, além de reduzir o valor total pago, é possível ter mais previsibilidade no orçamento e acelerar o processo de quitação.
Se o valor total cabe no orçamento
Se o valor das parcelas do empréstimo cabe no orçamento mensal, a operação pode ser vantajosa, pois evita que o endividamento aumente e garante maior controle financeiro.
Dessa forma, você consegue quitar as dívidas antigas sem comprometer outras despesas essenciais, mantendo o equilíbrio das contas.
Quando a dívida está se tornando impagável
Quando a dívida já está se tornando impagável, com juros que crescem mês a mês e dificultam qualquer chance de quitação, recorrer a um empréstimo pode ser uma saída estratégica.
Nesses casos, trocar várias dívidas por um único contrato de crédito ajuda a organizar os pagamentos e reduz a pressão financeira, desde que o novo compromisso seja realmente mais acessível.
Quando não vale a pena pegar empréstimo?
Pegar um empréstimo nem sempre é a melhor saída, pois em algumas situações ele pode piorar ainda mais o endividamento. Confira alguns exemplos em que essa escolha não compensa:
● Quando o novo empréstimo tem juros maiores
● Se não houver planejamento para evitar novas dívidas
● Quando a renda já está comprometida
Abaixo, saiba mais detalhes sobre cada um deles.
Quando o novo empréstimo tem juros maiores
Quando o novo empréstimo tem juros maiores do que os das dívidas atuais, a troca deixa de ser vantajosa.
Em vez de aliviar o orçamento, você passa a pagar ainda mais pelos mesmos débitos, prolongando a quitação e aumentando o valor total gasto.
Nesse caso, o empréstimo não resolve o problema, apenas muda a forma como a dívida está organizada.
Se não houver planejamento para evitar novas dívidas
Se não houver um bom planejamento financeiro para evitar novas dívidas, pegar um empréstimo pode se tornar um ciclo perigoso.
Muitas pessoas acabam quitando os débitos antigos, mas logo depois contraem novas despesas sem controle, acumulando mais obrigações do que antes.
Sem organização e mudança de hábitos, o empréstimo deixa de ser uma solução e vira apenas um adiamento do problema.
Quando a renda já está comprometida
Quando a renda já está comprometida com diversas contas e obrigações, assumir um novo empréstimo pode piorar ainda mais a situação financeira.
Isso acontece porque a parcela da nova dívida vai disputar espaço com despesas essenciais, como alimentação, moradia e transporte, deixando o orçamento desequilibrado.
Nessas situações, o risco de inadimplência aumenta, e a solução pode se transformar em mais um problema.
Como escolher o melhor tipo de empréstimo para isso?
Na hora de buscar um empréstimo para quitar dívidas, é importante analisar qual modalidade oferece as melhores condições para o seu perfil. Entre as principais opções, estão:
● Consignado
● Empréstimo pessoal
● Com garantia (carro ou imóvel)
A seguir, confira como funciona cada um desses tipos de empréstimos e entenda em quais situações eles podem ser mais vantajosos.
Consignado
O Empréstimo consignado é uma modalidade em que as parcelas são descontadas diretamente do salário ou do benefício previdenciário, o que garante juros mais baixos, maior segurança e até possibilidade de contratação por negativados.
Ele é destinado a públicos específicos, como servidores públicos, agentes das Forças Armadas, trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).
O Consignado CLT, por exemplo, tem se destacado entre os trabalhadores formais como uma alternativa eficiente para quitar dívidas.
Uma pesquisa realizada pela plataforma meutudo com leitores do blog mostrou que 52% dos entrevistados afirmaram que contratariam um consignado CLT para quitar dívidas, confirmando que essa é uma opção cada vez mais considerada para reorganizar as finanças pessoais.
Confira mais detalhes no gráfico abaixo:
Empréstimo pessoal
O Empréstimo pessoal é uma modalidade de crédito em que o valor contratado é liberado diretamente na conta do solicitante, e as parcelas são pagas normalmente via boleto ou débito em conta.
Por não ter desconto automático em folha, essa flexibilidade costuma vir acompanhada de taxas de juros mais altas em comparação ao consignado, tornando essencial avaliar se o pagamento caberá no orçamento antes de contratar.
Com garantia (carro ou imóvel)
O empréstimo com garantia é uma modalidade em que você oferece um bem, como carro ou imóvel, como garantia do pagamento.
Por conta dessa segurança para a instituição financeira, as taxas de juros costumam ser mais baixas do que as do Empréstimo pessoal comum.
No entanto, vale destacar que, em caso de inadimplência, o bem pode ser tomado pelo credor, por isso é fundamental planejar bem o pagamento antes de optar por essa modalidade.
Dicas para usar o empréstimo de forma inteligente
Para usar o empréstimo de forma inteligente, confira algumas dicas práticas:
● Priorize quitar dívidas com juros mais altos primeiro, reduzindo o custo total
● Mantenha um controle rígido do orçamento, separando gastos essenciais de supérfluos
● Sempre compare taxas e condições antes de contratar, escolhendo a opção mais vantajosa para o seu perfil
● Evite fazer novos empréstimos enquanto ainda houver parcelas em aberto, garantindo organização financeira
● Defina o valor do empréstimo dentro da sua capacidade de pagamento, evitando comprometer a renda mensal
Seguindo essas orientações, você consegue utilizar o empréstimo de maneira estratégica, quitando dívidas e mantendo seu orçamento equilibrado, sem comprometer a saúde financeira futura.



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