Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 07/04/2021 às 15h02
Leite – Difícil a situação dos produtores de leite de Rondônia, que estão à mercê dos laticínios, que pagam o preço que querem sem nenhuma comunicado ou negociação. No interior do Estado já ocorreram protestos, ato que deverá ser ampliado na semana, porque os produtores não aceitam, que eles sejam obrigados a entregarem o litro de leite a R$ 1,20, enquanto nos supermercados é vendido a cerca de R$ 4. Estamos cientes de o processo de industrialização, distribuição, mas a discrepância é muito grande, pois o produtor também tem que investir muito para produzir em quantidade e com qualidade.
Mobilização – Alguns deputados estaduais já se manifestaram em favor dos produtores, como o presidente da Assembleia Legislativa, Alex Redano (PRB-Ariquemes), o ex-presidente, Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) e Lazinho da Fetagro (PT-Jaru). Os parlamentares devem mesmo se mobilizarem para saber quais as vantagens fiscais, além de outros benefícios que os laticínios têm oferecidos pelo Estado e não oferecem nada em troca. Na hora de instalarem as indústrias assumem inúmeros compromissos, que nem sempre são cumpridos, como um preço justo para o litro de leite ao produtor, mas isso não ocorre. Já o litro do leite chegou a ser comercializado nos supermercados, após o início da pandemia a quase R$ 6.
Podemos/PSB – Uma parceria entre o Podemos, presidido no Estado pelo deputado federal, Léo Moraes e o PSB, que tem como presidente regional o deputado federal Mauro Nazif não estaria descartada visando as eleições gerais do próximo ano, quando estarão em disputa os cargos de presidente da República, governadores e seus vices; uma das três vagas ao Senado, Câmara Federal e Assembleias Legislativas. Nomes de expressão e em condições de concorrer com enormes chances de sucesso não faltam aos dois importantes partidos políticos.
Podemos/PSB II – A recente filiação da ex-vereadora de Porto Velho, Cristiane Lopes no Podemos um dos fenômenos eleitorais da capital, que disputou as eleições a sucessão municipal em novembro último pelo PP, chegou ao segundo turno e foi derrotada pelo prefeito-reeleito Hildon Chaves (PSDB) seria uma das opções na parceria para o próximo ano. A princípio a meta seria a disputa dos principais cargos com opções viáveis e em condições de sucesso. No caso Léo abriria mão de concorrer ao governo e mesmo à reeleição, para buscar a vaga ao Senado e não atrapalhar um novo mandato a Nassif na Câmara Federal. E também não estaria descartada a candidatura de Nassif ao Senado e Moraes à reeleição.
Podemos/PSB III – A outra opção de candidatura seria ao governo do Estado, eleições que prometem ser das mais acirradas. Certamente não teremos governador eleito no primeiro turno já ocorreu nas últimas eleições em Rondônia. No caso o provável candidato seria o ex-prefeito de Ji-Paraná, Jesualdo Pires, a força do partido no interior, que somou mais de 195 mil votos ao Senado em 2018, mesmo com uma campanha franciscana sendo o pretendente ao governo do Estado tendo como vice a ex-vereadora Cristiane Lopes, que já demonstrou que é forte eleitoralmente na capital. Lógico que são hipóteses, pois as convenções serão realizadas seis meses antes das eleições de outubro do próximo ano, mas que o povo interessado está conversando e analisando prós e contras, está. Quem viver verá...
Respigo
O presidente da câmara de vereadores de Porto Velho, Edwilson Negreiros (PSB) é um forte candidato a deputado estadual nas eleições do próximo ano. Organizado, bem estruturado e político eficiente, Negreiros deverá obter sucesso na sua tentativa de chegar à Assembleia Legislativa (Ale) e já está trabalhando intensamente junto as suas bases +++ Quem também está se preparando para concorrer à Ale no próximo ano é o médico de Ji-Paraná, João Durval (PP), outro nome que deverá estar entre os favoritos a uma das 24 vagas no legislativo estadual nas eleições de 2022. João Durval já foi secretário de Estado da Saúde e tem muitas chances de se eleger +++ Nas eleições a prefeito em 2020 João Durval foi muito bem votado. Não se elegeu, mas somou mais de 18% dos votos válidos ficando na terceira colocação.
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