Notícia ao Minuto - Portugal
Publicada em 07/04/2021 às 16h21
"[Os dois países] confirmaram que a missão dos Estados Unidos e das forças da Coligação evolui para uma missão de formação e de assessoria, permitindo, assim, a redistribuição de qualquer força de combate remanescente no Iraque, dentro de um calendário a definir em futuras discussões técnicas", lê-se num comunicado conjunto divulgado após uma reunião por videoconferência.
A decisão ocorre num momento em que as forças norte-americanas no Iraque são quase diariamente alvo de foguetes atribuídos a grupos paramilitares xiitas ligados a Teerão.
Mas o Presidente norte-americano, Joe Biden, por uma vez de acordo com seu antecessor Donald Trump, está a tentar retirar as tropas dos Estados Unidos do Iraque e também do Afeganistão.
Nos últimos meses do mandato, Trump ordenou a retirada das forças norte-americanas do Iraque e do Afeganistão.
A 15 de janeiro desde ano, o total de militares norte-americanos nos dois países era de cerca de 2.500.
O ex-Presidente norte-americano Barack Obama, de quem Joe Biden foi vice-Presidente, já tinha ordenado a retirada total do Iraque, mas acabou por reenviá-las para combater a vasta ofensiva do EI.
"A transferência das forças norte-americanas e internacionais para ações de formação e de assessoria para as Forças de Segurança do Iraque (ISF, na sigla em inglês)) reflete o sucesso da parceria estratégica e garante o apoio para os esforços contínuos das ISF para garantir que o EI nunca mais possa ameaçar a estabilidade de Iraque", lê-se na nota conjunta.
Por seu lado, o Iraque comprometeu-se a proteger as bases militares onde as forças sob o comando norte-americano estiverem presentes.
A este respeito, Washington especificou esses militares que permanecerão em solo iraquiano "apenas para apoiar os esforços do Iraque em sua luta contra EI".
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2021/04/eua-aceita-retirar-militares-que-ainda-mantem-no-iraque,100705.shtml