Rondoniadinamica
Publicada em 29/04/2021 às 09h20
Porto Velho, RO – Em abril de 2019, o senador de Rondônia Marcos Rogério, do DEM, acompanhou o agora adversário político na questão da CPI da COVID-19 instalada no Senado Federal e, em posicionamento firmado na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), contribuiu para ''enterrar'' a Lava Toga.
À época, uma das defesas era o forte entendimento de que deveriam prevalecer a independência e harmonia entre Poderes.
Passados dois anos, agora na discussão da CPI da Pandemia, ou da COVID-19, Marcos Rogério vê a questão de maneira diferente.
A fim de defender o governo Jair Bolsonaro, sem partido, ele e os senadores Eduardo Girão (Podemos-CE) e Jorginho Mello (PL-SC) anunciaram na última quarta-feira (28) que entraram com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF). Isto, contra a presença do senador Renan Calheiros (MDB-AL) na CPI da Pandemia.
“De acordo com os autores do mandado de segurança, Renan não pode integrar a comissão por ser pai do governador de Alagoas, Renan Filho. Na terça-feira (27), o parlamentar alagoano foi nomeado relator do colegiado”, anotou o texto do Senado Federal.
O presidente da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid-19, Omar Aziz (PSD-AM), irritou-se com os constantes questionamentos sobre a indicação de Renan Calheiros (MDB-AL) para ser relator do colegiado. Entre eles, os de Marcos Rogério:
“Nós estamos há 2h30 aqui, 3 ou 4 senadores aqui querendo não instalar. Qual o medo da CPI? É o medo da CPI ou medo do senador Renan?? Me diga você, é medo da CPI ou medo do senador Renan?”, indagou.
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