Rondoniadinamica
Publicada em 01/07/2021 às 09h56
Porto Velho, RO – O senador de Rondônia Marcos Rogério, do DEM, membro governista na CPI da Pandemia, resolveu se pronunciar oficialmente após as denúncias veiculadas pela Folha de S. Paulo envolvendo corrupção no governo Jair Bolsonaro, sem partido. A reportagem assinada pela jornalista Constança Rezende na última terça-feira, 29 de junho, relatou, em suma, que Roberto Ferreira Dias, então diretor de Logística do Ministério da Saúde, teria pedido propina de um dólar para fechar acordo com revendedora de vacinas contra o Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2). Dias foi exonerado após o relato vir à tona.
Além desta, ainda há a questão revelada pelos irmãos Miranda, o deputado federal Luís Miranda, do DEM, e o servidor público de carreira do Ministério da Saúde Luís Ricardo Miranda.
O funcionário relatou pressão atípica para contribuir com a liberação de compra das vacinas indianas. O parlamentar alega, com isso, que chegou a contar a história para o presidente Bolsonaro pessoalmente, e este, por sua vez, teria ignorado a questão, incorrendo em suposta prevaricação.
Marco Rogério alegou:
“Sobre as suspeitas que estão surgindo, da nossa parte, não haverá qualquer blindagem. Vamos investigar tudo. Não blindo quem rouba dinheiro público. Defendo, peremptoriamente, a investigação de tudo, seja no Ministério da Saúde, no Consórcio Nordeste, nos estados e municípios. Não tenho bandido preferido”, frisou.
No mais, a manifestação assinada pela assessoria do senador diz ainda:
“[...] O parlamentar por Rondônia voltou a criticar o uso de “dois pesos e duas medidas” pela oposição, que, no dia 18 de junho, rejeitou o requerimento de convocação do ex-secretário Executivo do Consórcio Nordeste Carlos Eduardo Gabas, acusado de receber R$ 48 milhões de dinheiro público para comprar respiradores para a população nordestina e nenhuma unidade foi entregue. “Não queremos esconder nada debaixo do tapete, diferente de senadores da oposição que obstruem investigações quando envolvem governadores e prefeitos. Exemplo mais clássico disso é o boicote à tentativa de investigar o Consórcio Nordeste, que tem governadores, entre eles o filho do relator desta comissão, além de outras figuras bem conhecidas da esquerda brasileira. As pressões da oposição só contribuem para criar um clima de açodamento que nada contribui para a segurança jurídica dos atos administrativos do país”, afirmou Marcos Rogério.
O vice-líder do Governo acusou o G7, grupo formado por senadores da oposição e independentes, de produzir “terror jurídico e administrativo” com os atos públicos do Brasil. “Na Administração Pública, nenhum contato deve ser firmado às pressas, como insistem, desde antes, os senadores do G7, que sempre defenderam uma postura responsável com o negócio público. Espero que, agora, esses senadores, que produzem terror político e administrativo, repensem suas posturas”, disse o senador. “Alguém aqui apoia suspeita de corrupção, ladrão de dinheiro público? Eu não apoio, seja do Governo federal ou governos estaduais ou municipais. Reafirmo, de maneira irrestrita, que somos absolutamente favoráveis a todo tipo de apuração de eventuais práticas ou tentativas de práticas de corrupção”, acrescentou. [...]”.
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