Leivinha Oliveira
Publicada em 07/07/2021 às 14h31
O presidente do Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia, Dr. Robinson Machado, reuniu-se sexta-feira, 2, por videoconferência, com o promotor de Justiça, Felipe Miguel de Souza, para tratar sobre a preocupante situação do Hospital Regional Perpétuo Socorro de Guajará-Mirim. Também participaram da reunião, o assessor jurídico Felipe Crevellaro e o coordenador de fiscalização, Dr. Lucas Levi.
Dr. Robinson levou ao conhecimento do promotor as irregularidades apontadas pelo conselho nos atos fiscalizatórios in loco realizados no hospital. A verificação mais grave encontrada foi em relação à escala de médicos, além da falta de medicamentos e equipamento de proteção individual (EPI’s).
A estrutura foi classificada como precária. Relatórios produzidos pela entidade já foram encaminhados aos gestores, mas nenhuma providência foi tomada até o momento.
Dr. Robinson Machado disse ao promotor que o conselho não tem interesse em interditar a unidade, porém da maneira que o hospital funciona não há segurança nem para os pacientes nem para os profissionais.
De acordo com o presidente do Cremero, o risco de interdição sempre existe quando as deficiências da unidade hospitalar prejudicam o trabalho do médico e principalmente possam trazer riscos à população.
A interdição ética é o último recurso do Conselho para que a população não seja prejudicada. “Estamos preocupados com a situação da unidade. Adequações necessitam ser implementadas com urgência”, disse.
O promotor Felipe Miguel informou que uma nova reunião será solicitada para que os gestores do hospital possam se manifestar sobre o assunto.
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