José Luiz Alves
Publicada em 24/07/2021 às 08h50
Queimadas e prejuízos!
Os municípios de Porto Velho, Candeias do Jamarí e Guajará-mirim lideram no estado de Rondônia o ranking apresentando o maior número de focos de queimadas, conforme relatou ao programa “campo e Lavoura” da Rede TV! A bióloga, Maricélia Cantanhede da Secretaria e Desenvolvimento Ambiental (SEDAM), alertando para os prejuízos e doenças que a fumaça e provoca nas crianças e pessoas idosas. Acentuo que o governo do estado desenvolve campanhas educacionais e preventivas no combate as queimadas, mas que mesmo assim, esse é um costume antigo difícil de ser absolvido pelos habitantes das áreas rurais e urbanas.
De Ariquemes a Porto Velho!
Os focos de queimadas as margens da BR 364, bem como nas propriedades rurais impressionam os viajantes de acordo com a bióloga, da EMATER, Fabiana Bezerra, que percorreu este trecho da rodovia no começo da semana, acentuando que ao chegar à capital sentia as vistas arder pelos efeitos da fumaça. SEDAM e EMATER, apresentaram uma proposta ao Departamento Nacional de Infra-estrutura e Transportes (DNIT) para combater em parceria com o Corpo de Bombeiros as queimadas as margens das rodovias, principalmente na BR 364.
Na Ponta do Abunã
Entendendo a gravidade das queimadas no município de Porto Velho e região, o governo do estado por meio da SEDAM e EMATER, criou um grupo de trabalho formado por técnicos e ambientalistas, que na próxima semana seguem para Ponta do Abunã, com objetivo de levar informações e orientações aos habitantes daquela vasta região sob os efeitos nocivos dos incêndios indiscriminados. Não é uma tarefa das mais fáceis, mas de uma forma ou de outra, as queimadas devem ser combatidas no estado.
Só a educação resolve!
Paralelo ao trabalho de orientação as famílias sobre os prejuízos à saúde e ao meio-ambiente, causados pelas queimadas as autoridades deveriam formatar projetos educacionais para desenvolver nas escolas colocando aos alunos a importância de preservar as áreas nos setores rurais e urbanos sem usar o fogo. Cientificamente está provado que às crianças e jovens tem mais chances de aprender a preservar do que os antigos que estão com a cultura do fogo arraigada nas cabeças. Para mudar os costumes é necessário formar novas mentalidades, as escolas são o caminho mais curto, em vez de queimar produzir com equilíbrio que a natureza vai agradecer.
Com o pé na estrada!
O governador Marcos Rocha, acompanhado pelo Secretário de Agricultura, Evandro Padovani, vem percorrendo todo estado lançando obras e programas sociais, praticamente todos os municípios. Há que se destacar que o governador realiza benfeitorias visando atender os anseios da população, independente de sigla ou cor partidária de prefeitos e vereadores, sempre com vistas aos pequenos e médios produtores rurais. Na sexta-feira o governador e sua equipe se encontravam no Cone-Sul.
Pólo estratégico
Com a dragagem do rio Madeira permitindo a navegação e transportes de cargas em comboios com soja, milho, madeira e carne praticamente o ano inteiro, Rondônia se tornou um pólo estratégico para grandes empresas exportadoras que levam para Europa e Ásia a produção de grãos deste estado e noroeste de Mato Grosso. Estudos mostram que a produção agrícola nesta região deve triplicar nos próximos quatro anos. Empresas como o Grupo AMAGGI e Fertipar estão com planos e projetos para investir em Rondônia na produção de adubos e fertilizantes, o crescimento da agricultura e pecuária nesta região é um caminho sem volta, só preciso fiscalizar para preservar o meio-ambiente, de preferência sem queimadas.
Caminho inverso!
Levantamentos esparsos em estados como Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Goiás, Paraná e Santa Catarina revelam que a pandemia provocada pelo coronavirus está fazendo com que muitas famílias que tiveram origem no campo e arribaram para as cidades grandes, começaram a realizar o caminho inverso, trocando as áreas urbanas pelas antigas moradias no campo. São os efeitos da pandemia, a vida no campo por pior que seja, ali, ninguém passa fome.
Conforto!
No interior do Rio Grande do Sul, uma indústria de colchões projetou um colchão adaptado na parte inferior do objeto para acomodar com todo o conforto o cachorro de estimação. É invenção de gaúcho, mesmo que o casal tenha uma noite apimentada, o vira lata não será perturbado.
Finalizando
Boa leitura e bom final de semana, se nada der errado, com o apoio do grande engenheiro da humanidade na próxima estarei aqui.
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