AFP
Publicada em 02/08/2021 às 15h58
Mais de 1,3 milhão de pessoas foram imunizadas em Havana contra a covid-19, a maior parte da população "vacinável", informaram as autoridades de saúde nesta segunda-feira (2), quando Cuba vive o pior momento da epidemia de coronavírus.
A imunização dos maiores de 19 anos na capital cubana, de 2,1 milhões de habitantes, iniciou em maio passado com a vacina cubana Abdala e a candidata vacinal Soberana 2, também desenvolvida na ilha.
"Essencialmente, todas as pessoas vacináveis em Havana já foram vacinadas, mais de 1.300.000 pessoas", disse em declarações à televisão estatal María Elena Soto, chefe de atenção primária de saúde do Ministério da Saúde Pública (Minsap).
A vacinação continua em grupos de risco como as grávidas, pessoas com doenças crônicas e convalescentes de covid-19, acrescentou a funcionária.
Apesar do avanço, Havana continua apresentando o maior índice de coronavírus no país, com 1.850 casos dos 9.279 registrados em 24 horas a nível nacional.
Os casos e mortes, que não deixaram de aumentar na ilha - de 11,2 milhões de habitantes -, somam 403.622 casos e 2.913 mortes.
De acordo com o Minsap, até 31 de julho 2.655.387 pessoas receberam as três doses necessárias para a imunização em Cuba, enquanto quase 10.000.000 de doses já foram aplicadas.
As autoridades disseram em maio que pretendiam vacinar 70% da população até o final de agosto.
Abdala, a primeira vacina contra a covid-19 da América Latina, foi concebida e desenvolvida pelos cientistas cubanos, que têm outras quatro candidatas vacinais, entre elas a Soberana 2.
Espera-se que a Soberana 2 receba, nos próximos dias, a autorização emergencial da autoridade regulatória sanitária.
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