José Luiz Alves
Publicada em 28/08/2021 às 09h15
Uma indústria esmagadora de soja para Porto Velho!
No evento realizado na noite de sexta-feira (27) no complexo industrial de ração “Animal Sustennutri,” localizado no setor de indústrial em Porto Velho, o empresário Adélio Barofaldi confirmou que o Grupo Rovema trabalha um projeto para implantar uma indústria esmagadora de soja para beneficiar a produção de Rondônia e sudeste do Mato Grosso. A soja que deixa a região in-natura partirá rumo ao exterior industrializada gerando emprego e renda para o estado e região. Adélio Barofaldi reconhece que é um projeto ambicioso e de alto valor econômico, mas que pelo crescimento projetado para a produção de grãos em Rondônia, o investimento tem retorno assegurado a longo e médio-prazo.
Compareceram ao evento mais de 200 pessoas entre produtores rurais e convidados que assistira à palestra do jornalista e economista Miguel Dauod, sobre a importância do agronegócio para economia do País, o secretário de Agricultura, Evandro Padovani, o superintendente do Banco do Brasil, Edson Lemos, entre outros. Miguel Dauod com números e gráficos relatou que Rondônia e região Norte se destacam no cenário do agronegócio pelas terras férteis, com clima próprio para agricultura com chuvas e luminosidade, periódicas. O evento, além de concorrido destacou-se pelo entusiasma daqueles que acreditam que a solução para os problemas da economia vêm do campo.
Nota Triste...!
Neste final de semana o jornal impresso “Tribuna Popular”, que há 40 anos presta bons serviços divulgando os fatos e noticias na região central do estado, localizada no município de Cacoal, encerra suas atividades. Adair Perin, proprietário de “Tribuna Popular” que durante décadas registrou a história política econômica daquela área que cresceu e se tornou referência, não suportou a força da comunicação online, informando que “Tribuna Popular” deixa de circular. É lamentável, toda vez que um jornal impresso encerra as atividades a democracia morre um pouco mais.
Reclamando
O empresário Fábio Crocetta de Vilhena reclama que na BR 364 que corta a cidade falta um elevado e duas rotatórias para facilitar o tráfego de veículos pesados, tantos os que chegam quanto os que partem de Rondônia, formando longas filas atrapalhando o trânsito. O centro de Vilhena é um retrato fiel mostrando que o desenvolvimento chegou, mas a BR 364 não acompanhou o ritmo do progresso. Sustenta que não se justifica, o município de Pimenta Bueno, possuir um elevado para e uma rotatória no centro da cidade, onde a produção de grãos praticamente não existe.
Em Riozinho...!
O empresário e vereador Ezequiel Câmara, exibe um documentário de três minutos mostrando com imagens a qualidade do asfalto na BR 364 que a cada ano é substituído na sede daquele distrito. Esclarecendo: Ezequiel Câmara é vereador pelo município de Cacoal, distante de Riozinho 20 quilômetros, não é novidade que naquela região a cada safra o asfalto se esfarela pela passagem de veículos pesados.
Vai-e-vem!
O vai-e-vem de veículos pesados transportando cargas para a região Norte, usando o posto fiscal da Receita Estadual na divisa de Mato Grosso com Rondônia é impressionante. Ali, os fiscais rondonienses se desdobram 24 horas liberando com eficiência e rapidez as carretas que descem em direção a Porto Velho, Acre, Sul do Amazonas e Roraima. O governo de Rondônia está investindo na reforma estrutural no posto de fiscalização para oferecer mais conforto, aos técnicos e condutores de veículos.
Estafante...!
Para produzir a reportagem apresentada no programa “Campo e Lavoura” no sábado (28) percorremos 1.200 quilômetros de carro enfrentando todos os percalços inerentes ao trabalho, mas que no final das contas, tudo deu certo. O cansaço foi superado pelo resultado de uma missão profissional.
Sem impacto!
Para o gestor e analista ambiental, Idevaldo Maia, caso o governo federal decida investir na duplicação da BR 364, não haverá nenhum impacto ambiental uma vez que as margens da rodovia foram antropisadas no passado. A BR 364 tem uma história bonita que vem desde os tempos de Juscelino Kubistchek, lá pela década de 1960 passando pelo regime militar, no período de 1970/1980 quando ela recebeu a primeira camada de asfalto. Isso é bom ser lembrado até por uma questão de justiça.
Até a próxima
Até o próximo final de semana, vou ficando por aqui desejando a todos uma boa leitura, até lá!
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