Cleuber Rodrigues Pereira/Secom
Publicada em 16/09/2021 às 13h11
Responsável pela memória e registros de toda a estrutura do desenvolvimento econômico do Estado de Rondônia, a Junta Comercial do Estado (Jucer) celebra nesta quinta-feira (16), 55 anos de uma história de sucesso em favor das empresas rondonienses, com a marca de quem se esmerou para desburocratizar e facilitar o ambiente empresarial, com arrojo e modernidade que colocaram o Rondônia em destaque entre os demais entes da União.
Essa história de sucesso da Junta Comercial começou ainda no tempo do Território Federal de Rondônia, quando foi criada pelo Decreto nº 476-A/1956, com o nome de Junta Comercial de Rondônia (Jucer), tendo tido pelo menos duas sedes até se firmar na Avenida Pinheiro Machado, no Bairro Arigolândia, em Porto Velho, de onde comandou uma revolução na sua estratégia de atendimento, na desburocratização de seus atos e na adoção de medidas de incentivo a abertura e estabelecimento de novas empresas no Estado.
O apoio do Poder Público e o tempo foram os maiores aliados da Jucer nesses 55 anos de trabalho e transformação. Nesse pouco mais de meio século, a Jucer foi um importante ator e a principal testemunha da grande jornada do Estado rumo ao desenvolvimento e progresso. Num tempo muito distante, a Junta Comercial começou o trabalho de desburocratização dos serviços de registro mercantil, até chegar às medidas de simplificação dos procedimentos de abertura de empresas, informatizando-se e propiciando eficiência e celeridade aos serviços de sua responsabilidade. Com essa dinâmica digitalizou todo o seu acervo, transformando documentos em imagens, viabilizando e facilitando o resgate da maior parte da história econômica de Rondônia.
CONTRIBUINDO PARA DESENVOLVIMENTO
Ao falar de seu sentimento e percepção em relação a este momento da Junta Comercial do Estado, o presidente, José Alberto Anísio disse que “ao longo dessa sua história a Jucer vem contribuindo significativamente para o desenvolvimento de Rondônia, cumprindo seu ofício em registrar, armazenar e fornecer informações de atos empresariais e atividades afins, com qualidade, agilidade, eficiência e segurança, que são sua marca”.
Anísio cita que com o advento da Lei nº 11.598, de 3 de dezembro de 2007, foi estabelecido o marco legal para a simplificação e integração do processo de registro e legalização de empresas no País, tendo a Junta rondoniense assumido um novo protagonismo, passando a ser, com destaque, gestora da Rede Nacional para a Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim) no Estado.
Neste ponto, o presidente da Jucer faz referência ao apoio que recebeu do governador Marcos Rocha para implementar as ações exigidas para implantação do Redesim, destacando que para isso a autarquia teve de se reinventar e quebrar paradigmas, rever seus processos e procedimentos como exigências do novo tempo.
Segundo ele, para atender a essas novas exigências legais foi necessário investir fortemente em Tecnologia da Informação (TI), que propiciou o início do processo de transformação digital, e permitiu uma maior celeridade na prestação de serviços, reduzindo consideravelmente o tempo para abrir uma empresa.
Anísio citou também que, além e todo o trabalho e esforço empreendidos nesse projeto, a Jucer em parceria com a Secretaria de Finanças (Sefin), Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) e Associação Rondoniense de Municípios (Arom) trabalharam juntos para implementar o Sistema Integrador Estadual, denominado “Empresa Fácil RO”. Este sistema viabilizou integração em um único ambiente informatizado, de fácil acesso e pela internet, todos os órgãos estaduais e municipais, envolvidos no processo de registro e legalização de empresas, e ainda, a Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Rondônia (OAB-RO) e a Receita Federal do Brasil.
”Na verdade temos muito o que comemorar”, disse o presidente da Jucer destacando que hoje Rondônia está entre os entes que gastam menos tempo para abrir uma empresa, conforme dados do Ministério da Economia.
O ambiente entre os representados e entre as empresas rondonienses que se ancoram na Jucer é sempre muito positivo, e há quem credita à Junta a sorte de ter sido comandada durante todos esses anos por homens devotados ao setor e afinados com as políticas públicas e empresariais, sempre com o sentimento de prosperidade, que não perde oportunidade e está sempre pronto para os desafios do crescimento econômico.
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