Eleni Caetano
Publicada em 06/12/2021 às 15h44
Dando continuidade ao trabalho de segurança no trânsito e de proteção à vida, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran-RO) realizou a Operação Lei Seca nas cidades de Porto Velho, Guajará Mirim e Vilhena de forma simultânea. O trabalho teve início na quinta-feira (2) e terminou no sábado (4).
A operação resultou na abordagem de 347 veículos entre carros e motocicletas, sendo efetuadas 133 autuações (licenciamento em atraso, direção inabilitada, restrição judicial, por entregar veículo à pessoa inabilitada), além de 19 autuações por condução de veículo sob efeito de álcool, enquadradas no artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), que é dirigir sob influência de álcool ou de qualquer outra substância psicoativa que determine dependência. Dessas, 11 foi por crime de trânsito, quando o teste for igual ou superior a 0,33 mg de álcool por ar expelido.
Neste caso o condutor é preso em flagrante e pode responder processo criminal na Justiça. Oito condutores vão responder processo administrativo, pois o teste acusou teor alcoólico abaixo de 0,33 mg de ar expelido. Ao ser autuado pelo Art. 165 do CTB, o condutor paga multa no valor de R$ 2.934,70 (dois mil, novecentos e trinta e quatro reais e setenta centavos), além de ter a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) recolhida e responder processo, podendo perder o direito de dirigir por 12 meses.
Agentes são orientados a ter respeito e cordialidade com cidadão durante as ações
O diretor de Fiscalização e Ações de Trânsito (Dtfat) e coordenador da Lei Seca em Rondônia, Welton Roney Nunes Ribeiro, disse que a operação realizada nessas cidades de forma estratégica. “A Capital por ser a maior cidade do Estado, Guajará-Mirim por ser fronteira com a Bolívia e Vilhena por estar na divisa com o Mato Grosso, localidades que merecem atenção especial por suas peculiaridades”.
Welton Roney destaca que a orientação do diretor-geral do Detran Rondônia, Paulo Higo Ferreira de Almeida, é que “os agentes de trânsito da autarquia, bem como os policiais militares que atuam nas operações da Lei Seca tratem o cidadão durante as abordagens com cordialidade e respeito. As pessoas que estiverem em desacordo com a lei serão autuadas e as medidas adotadas conforme prevê a legislação”.
Toda a Operação Lei Seca é coordenada por um agente de trânsito, chefe de equipe e antes de irem para o local da ação, o chefe da equipe reuni todos envolvidos, incluindo os policiais militares que vão atuar na operação e passa as orientações sobre o trabalho a ser realizado. Apesar de ser uma rotina de ofício, é lembrado a todos qual o papel dos agentes e principalmente qual o objetivo da operação Lei Seca que é de salvar vidas, tirando de circulação o condutor que está sob efeito de álcool.
“Quando o agente, tira o condutor sob efeito de álcool do trânsito, ele está salvaguardando a vida desse condutor e de outras pessoas que poderão ser vítimas de acidentes de trânsito”, afirmou Welton Roney.
O coordenador da Lei Seca explica ainda que “não é proibido ingerir bebida alcoólica, o que é proibido é ingerir álcool e depois dirigir. O álcool afeta o sistema nervoso central (cérebro) e pode causar perda de reflexos, de memória e de atenção, portanto o cidadão precisa ter consciência, se ingerir bebida alcoólica não deve dirigir, vá para casa de aplicativo, de carona com uma pessoa sóbria, para não colocar a própria vida em risco e de terceiros”.
Fotos: Eleni Caetano
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