Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 10/12/2021 às 14h44
Apenados – Esta semana o prefeito de Vilhena, Eduardo Japonês (PV), reabriu o Ginásio de Esportes Geraldão. As obras de reforma do complexo esportivo só foram possíveis graças a mão de obra de apenados e ajuda do comércio em geral. A municipalidade utilizou educandos do Centro de Ressocialização Cone Sul. Foram os reclusos do Centro que procederam a reforma do Geraldão. A iniciativa de Vilhena (prefeitura, Poder Judiciário, comércio e governo do Estado) deveria ser levada a outros municípios. Por que o preso, o apenado não pode trabalhar para garantir o sustento dele e da sua família? Por que a população, compulsoriamente, pois os descontos de impostos, tributos e taxas fixos nos contracheques, tem que sempre pagar a conta?
Apenados II – A pessoa comete um crime, mata um ser humano por questões banais, rouba, estupra, violenta é preso, julgado, condenado e nós, cidadãos comuns, que trabalhamos regulamente para poder sobreviver temos que pagar a conta e sustentar essa casta com alimentação balanceada (café da manhã, almoço, café à tarde e jantar), tudo supervisionado por nutricionistas. Por que eles não dão a contrapartida pelo crime que cometeram trabalhando para garantir o sustento dele e da família em obras públicas, como em Vilhena? Com certeza o apenado cumprirá sua pena e retornará recuperado para a sociedade como prevê nossa Constituição, que existe, mas o Supremo Tribunal Federal (STF) não sabe a que serve. O francês, Charles De Gaulle tinha razão, quando disse que “o Brasil não é um país sério”.
Exemplo – Um morador de Rolim de Moura, que já passou pelo governo do Estado encaminhou a um grupo de amigos, áudio com uma proposta das mais dignas para ajudar famílias carentes neste Natal. Aniversariante deste mês de dezembro, ele disse que não fará festa, não terá bolo, refrigerante, cerveja, mas sim uma ação social com apoio do grupo de amigos. O cidadão propôs a cada amigo doar uma cesta básica e, a cada uma recebida, ele dará outra em contrapartida. Segundo ele, no mínimo quatro famílias estarão felizes: a dele, a do doador e as duas que receberão as cestas. Parabéns, isso é realmente um gesto humanitário e merecedor de aplausos.
Deputados – Este ano a Assembleia Legislativa (Ale) de Rondônia, que oficialmente tem 24 deputados está encerrando 2021 com 28 deputados. É que o parlamentar Aélcio da TV (PP-PVH) foi cassado pela prática de crime eleitoral. Em seu lugar assumiu o experiente ex-deputado estadual, Ribamar Araújo (PL-PVH). Em janeiro o ex-vereador de Porto Velho, Alan Queiroz (PSDB-PVH) foi empossado na vaga de Adailton Fúria (PSD-Cacoal), que renunciou porque foi eleito em novembro de 2020 prefeito de Cacoal. Já para a vaga de Edson Martins (MDB-Urupá), que foi cassado pela Justiça, a princípio foi ocupada por Saulo Moreira (MDB-Ariquemes), mas na recontagem de votos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a vaga ficou com Jean Mendonça (Podemos-Pimenta Bueno). Vamos aguardar 2022...
BR 364 – A Polícia Rodoviária Federal (PRF) deve se preparar para o aumento do fluxo de veículos na BR 364, mais no trecho de cerca de 700 quilômetros de Porto Velho a Vilhena. A BR 364 é a mais importante rodovia federal do Estado e, em períodos de safra (café, soja e milho) em média circulam 2,5 veículos/dia, a maioria carretas, bitrens e treminhões transportando grãos para o porto graneleiro do rio Madeira, em Porto Velho. O número de acidentes aumentou de forma considerável nas últimas semanas, devido aos buracos provocados pelas chuvas do inverno amazônico, período atual. Como é impossível recuperar a 364 em razão das chuvas, a PF deve ampliar a fiscalização e orientação neste período de festas de final de ano e de aumento considerável na circulação de veículos.
Respigo
A Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) de Porto Velho deve fiscalizar melhor o serviço de transporte coletivo urbano na capital. Apesar de a municipalidade bancar a maior parte do custo da tarifa urbana a qualidade do serviço da JTP Transporte não atende à demanda +++ As constantes mudanças de horários nas mais variadas linhas, a demora na passagem de um coletivo para outro e a displicência de alguns motoristas, que ignoram a ordem de parada precisam ser revistas. Sem organização nos horários da passagem dos coletivos, mais veículos em horários de pico e motoristas, que hoje também são cobradores eficientes vai ser difícil o usuário, a partir de janeiro pagar R$ 4,05 a passagem, que hoje custa R$ 3, porque a prefeitura subsidia.
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