Rondoniadinamica
Publicada em 18/12/2021 às 09h39
IMAGEM ILUSTRATIVA
Porto Velho, RO – O jornal eletrônico Rondônia Dinâmica sempre se manifestou defendendo a vacinação contra o Coronavírus (COVID-19/SARS-CoV-2); paralelamente, criticou atitudes de ordem negacionista, como, por exemplo, a repulsa de parcela da população em relação ao imunizante.
O próprio secretário de Saúde (Sesau/RO) chegou a dizer em entrevista que diversos cidadãos e cidadãs não tomaram a segunda dose, quando mais a terceira, deixando de completar o ciclo vacinal
Esse comportamento antivacina, prejudicial à coletividade, aliado ao afrouxamento dos resguardos sanitários – tanto por parte do poder público quanto em relação à sociedade –, criou um abre-alas para o regresso triunfal da doença.
Internações voltaram a pulular com Unidades de Terapia Intensivas (UTIs) lotadas. E isto tudo sem contar o aporte da nova cepa da Influenza A, a H3N2, que arreou os quatro pneus dos rondonienses, a despeito de, por ora, não haver cômputo a respeito de sua eventual mortalidade ou não.
Voltando ao Coronavírus, os noticiários também tiveram de noticiar mortes, e esses falecimentos, diga-se de passagem, diz o próprio Máximo, foram sacramentadas justamente em quem ou deixou de se vacinar ou não quis completar o ciclo.
O ciclo vacinal, por sua vez, é imprescindível à manutenção da higidez imunológica e só com o aumento do espectro populacional resistindo às investidas virulentas da COVID-19 é que um dia será possível passar por essa tormenta.
Ser um negacionista, portanto, é algo danoso às demais pessoas. Não pode passar em branco. Não pode ser encorajado.
Neste sentido, agiu corretamente o prefeito de Porto Velho Hildon Chaves, do PSDB, que criou uma normativa determinado: só podem ingressar às dependências de órgãos públicos com comprovação de vacinação.
Uma arquiteta portadora do mais vil negacionismo, crônico, pelo visto, além de não apresentar as credenciais de vacinação ainda teria retirado o documento público – reiteradamente –, relacionado à proibição de ingresso, jogando-o no lixo na frente dos outros.
Uma falsa demonstração de poder.
O comportamento infantil e irresponsável já rendeu a abertura de um Processo Administrativo Disciplinar e desde logo a moça fora afastada de suas atribuições. É uma decisão consciente de quem quer pagar de maluco, hidrófobo, de usuário de chapéu de alumínio e camisa de força. E quem age assim é porque quer ser tratado como tal.
Que seja, então...
A portaria foi assinada pelo procurador-geral adjunto do Município de Porto Velho Salatiel Lemos Valverde.
Este veículo de comunicação entende que a liberdade individual é, sim, de suma importância, desde que atos privativos não se estendam a ponto de prejudicar o todo. É um caso, sim, em que deve haver relativização desse conceito: qualquer esforço contrário é demagogia pura e trabalho em prol do vírus.
Chegou a fatura!
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