Estiagem!
Enquanto em Rondônia, em alguns municípios tem inicio a colheita das primeiras lavouras de soja, com uma projeção de safra em torno de 1,4 milhões de toneladas, nos estados de Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul, os lavoureiros projetam arcar com uma queda de 40%, pela ausência de chuvas no período de maturação dos grãos da soja e do milho. A estiagem que atingiu os estados sulinos provocando queda na produção de grãos com Rondônia, Mato Grosso, Pará e Goiás, São Pedro foi mais benevolente, abrindo as torneiras do céu no tempo certo. Mesmo assim, os órgãos oficiais projetam uma colheita de grãos para safra 2021/2022 em torno de 384,3 milhões de toneladas.
Máquinas a postos!
Em municípios como Porto Velho, Cerejeiras e Rio Crespo, por exemplo, alguns produtores rurais aguardam as chuvas passar, o sol brilhar secando o solo para colocar os equipamentos em ação colhendo os primeiros talhões de soja. Como a soja em Rondônia começa a ser colhida ainda no período de chuvas, então, torna-se necessário aguardar as rajadas de sol surgir para as máquinas que estão a postos entrar em atividade. Até o momento não se tem noticia de que o excesso de chuvas tenha causado prejuízos aos produtores rurais rondoniense.
Dia de Campo
Com apoio do Grupo AMAGGI, no dia 29 de janeiro na fazenda Flor da Mata no município de Cerejeiras no Cone-Sul do estado, com objetivo de mostrar aos produtores rurais daquela região as novas tecnologias voltadas para a produção de soja e milho, com palestras técnicas e demonstrativas, será realizado um dia de campo. De acordo com assessoria de comunicação do Grupo AMAGGI, esses encontros são importantes, uma vez que proporcionam ao produtor rural, conhecimentos sobre a preservação de solo e do meio-ambiente, bem como o uso correto de fertilizantes nas lavouras. Na mesma data e com o mesmo objetivo no município de Porto Velho, na fazenda Serra Verde, o Grupo ROVEMA também estará realizando um evento semelhante reunindo produtores rurais da região.
Em dificuldades...!
Um levantamento realizado pelo veterinário Carlino Pinto revela que no município de Porto Velho, 326 pequenos piscicultores enfrentam dificuldades, pela falta de apoio da secretaria de Agricultura do município (Semagric). No entanto, o abastecimento de pescado na capital vem sendo realizado por cerca de 60 produtores rurais de alto e médio porte, que não dependem de apoio oficial.
Uma boa iniciativa
Pensando no futuro, o diretor técnico do SEBRAE, Samuel Almeida e o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária de Rondônia (FAPERON), Hélio Dias, no que se pode chamar de uma boa iniciativa, trabalham no sentido de lançar cursos profissionalizantes, entre março e abril de 2022 com objetivo de qualificar mão de obra para os mais diversos setores na capital e interior. Setores como turismo, computando bares, restaurantes e hotéis, valorizando o atendimento aos clientes nas mais diversas áreas da economia regional em evolução é a proposta das duas instituições. Cursos de gastronomia valorizando a culinária regional como o manuseio do tambaqui, do pintado e do churrasco, estão na mira para ser realizados preparando a mão de obra de homens e mulheres.
Prestando contas
Mesmo diante de uma pandemia, o presidente do Banco do Povo, Manoel Serra e sua equipe fecharam o balanço de 2021 de forma positiva, com investimentos superiores a R$ 3,4 milhões, atendendo pequenos e médios empreendedores rurais e urbanos. Manoel Serra frisa que o sucesso desta empreitada em tempos difíceis, deve ser creditado aos critérios na liberação dos recursos e ao apoio do governo do estado e das parcerias com outras instituições como o SEBRAE e prefeituras.
Até a próxima
Naturalmente estamos retornando com fé e trabalho, vamos continuar 2022, afinal de contas como o agronegócio não podemos para.
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