Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 02/02/2022 às 14h51
Ariquemes – A região polarizada por Ariquemes, tem vários nomes em condições de concorrer à Câmara Federal nas eleições gerais de outubro próximo. Ariquemes tem três deputados estaduais: Alex Redano (Republicanos), Adelino Follador, que foi eleito pelo DEM e Geraldo da Rondônia (PSC), mas não tem nenhum representante na Câmara dos Deputados, mas tem um senador, Confúcio Moura (MDB). Nas eleições de 2018 a região chegou perto de eleger um deputado federal, pois entre os três primeiros suplentes, dois são de Ariquemes. Apesar de bem votados eles não conseguiram o esperado mandato. Para as eleições deste ano, mais uma vez teremos uma disputa ferrenha, porque a expectativa é que ao menos três estarão concorrendo em busca de vaga no Congresso Nacional.
Federal – Nas eleições de 2018, o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías (Solidariedade) ficou na primeira suplência, pois somou 28.577 votos, 233 a mais que o coronel João Chrisóstomo de Moura (PSL), que obteve 28.344 votos e foi eleito. Tiziu ficou na suplência devido a legenda. A expectativa para as eleições à Câmara Federal este ano é que Tiziu entre na disputa, assim como o ex-vice-prefeito Lucas Follador, que estava filiado ao DEM e deverá se filiar ao PL, presidido no Estado pelo senador Marcos Rogério. Outro nome certo como pré-candidato a federal é do ex-prefeito de Ariquemes, Thiago Flores (Republicanos), que deixou uma gama de bons serviços prestados à comunidade do município, mas optou pela não candidatura à reeleição em 2020, justamente pensando na busca de uma das oito vagas à Câmara Federal, este ano. Ariquemes tem amplas condições de eleger um deputado federal.
Cacoal – Nada contra a tecnologia, o desenvolvimento e muito menos a identificação com a modernidade, mas a câmara de vereadores de Cacoal está ultramoderna. Segundo o veterano jornalista Antônio Perin, da “Tribuna Popular” e que assina semanalmente a coluna “Boca Maldita”, recentemente os “nobres pares” foram presenteados com tablets de última geração, para acompanhar o andamento das sessões (sic). Neste mês de fevereiro cada vereador receberá um moderno notebook com custo em torno de R$ 8 mil, que serão utilizados para “atividades nos gabinetes”. Também foram aplicados R$ 318 mil em computadores para o legislativo municipal. Provavelmente será investido em um curso para que os vereadores se identifiquem com os equipamentos, que exige um bom conhecimento de informática. É o fim da rosca...
STF – Rondônia tem muito a ver com a decisão dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), na sessão de amanhã (3), que tem a pauta envolvendo dois políticos do Estado: o ex-governador Ivo Cassol (PP) e o ex-deputado federal Natan Donadon, que foi eleito pelo, na época, pelo PMDB, mas hoje está sem partido. Na sessão programada para amanhã os ministros do STF irão decidir, se na aplicação da Lei da Ficha Limpa, políticos podem ficar inelegíveis por mais de 8 anos, conforme consta no texto. A lei diz que uma condenação por um tribunal colegiado, seja de segunda instância ou superior deixa o político inelegível por 8 anos, “após o cumprimento da pena”. É essa frase que está sendo contestada e deverá ter uma decisão na quinta-feira.
Inelegíveis – Há muitas contestações, porque a maioria dos políticos condenados, recorre. Na luta na justiça, quando não é crime eleitoral o julgamento não é tão rápido e o trâmite permanecesse durante anos. Muitos terminam os mandatos sem uma decisão. Parte significativa do mundo político contesta o “após o cumprimento da pena”. Alegam que, mesmo recorrendo, o condenado está cumprindo a pena, pois o prazo de inelegibilidade acaba ficando bem maior que a condenação. Em dezembro de 2020, o PDT solicitou que o STF descontasse dos 8 anos de inelegibilidade, após o cumprimento da sentença, justamente o período anterior, em que a pessoa ficou impedida de candidatar-se, porque estava recorrendo e cumprindo a pena. A definição se Cassol poderá ser candidato às eleições deste ano ocorrerá amanhã. O mesmo caso é de Natan Donadon, que pretende concorrer à Câmara Federal nas eleições de outubro próximo.
Respigo
Os 24 deputados estaduais de Rondônia estarão disputando a reeleição. Todos são pré-candidatos e se preparam para enfrentar as urnas +++ Nas eleições de 2018 a renovação esteve em torno de 50%. Há quem aposte que este ano o percentual será maior e poderá chegar ao de 2014, quando cerca de 70% não conseguiram permanecer na Casa de Leis +++ Ainda não se tem uma noção maior de como funcionará as federações partidárias. Se antes era possível juntar vários partidos para se chegar ao cociente eleitoral e, em certos casos a coligação eleger deputados com baixa votação, com as federações tudo muda. Além do cociente a federação tem que manter o formatado em nível nacional e manter a parceria por pelo menos 4 anos +++ Outro problema é a dificuldade para se conseguir candidatos. Muita gente que estava disposta a concorrer, com o fim das coligações caíram fora, pois servirão, apenas de “escadinha” para o colega da parceria, que seja bom de voto +++ Hoje é quarta-feira. 2-2-22. Para quem gosta de jogar no bicho...
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