Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 03/02/2022 às 14h48
Federais – Na coluna de ontem (2) um dos assuntos abordados foi a possibilidade de as candidaturas à Câmara Federal de lideranças políticas de Ariquemes nas eleições gerais de outubro próximo. E citamos três nomes em condições de sucesso nas urnas, porque já provaram, que têm identificações com os eleitores. Citamos o ex-prefeito de Ariquemes, Thiago Flores (Republicanos), o ex-deputado estadual Tiziu Jidalías (Solidariedade) e o ex-vice-prefeito, Lucas Follador, que estava filiado ao DEM, que se fundiu com o PSL formando o União Brasil, ainda, dependendo de registro pela Justiça Eleitoral, mas que já tem como presidente do diretório regional o governador Marcos Rocha, que já formata uma candidatura à reeleição. Com a coluna postada, recebemos vários telefonemas e recados pelo WhatsApp alertando para outro nome de força eleitoral, Ernandes Amorim.
Caudilho – E de fato a trajetória política de Amorim, também conhecido como “Caudilho”, “Melancia”, codinomes criados pelo amigo e mestre jornalista Carlos Sperança. Ele foi vereador e prefeito de Ariquemes, deputado (federal e estadual) e senador. Só não conseguiu se eleger governador. Amorim se filiou recentemente ao PDT, presidido no Estado pelo senador Acir Gurgacz e, segundo as pessoas mais próximas, ele pretende concorrer à Câmara Federal ou, numa segunda hipótese, a deputado estadual. Polêmico, irreverente, daqueles que não leva desaforo pra casa, Amorim é uma liderança consolidada na região polarizada por Ariquemes e, certamente, caso concorra à Câmara Federal fará uma boa dupla com a deputada Sílvia Cristina, que é pré-candidata à reeleição.
Federal – Os políticos mais ligados a números garantem, que o fim das coligações partidárias criou sérios problemas para as lideranças na busca de vagas à Câmara Federal e Assembleias Legislativas. E que a opção das federações é problemática, porque o que for fechado pela cúpula nacional tem que ser seguido nos Estados. Quem conhece política sabe, que as divergências regionais devem ser respeitadas, porque os problemas coloquiais são muito mais difíceis de serem superados. As informações é que um partido como o PDT, por exemplo, terá que somar pelo menos 100 mil votos para eleger um deputado federal. O PDT já estaria se ajustando, pois Amorim e Sílvia Cristina seriam muito importante num processo como o atual. Mas é tarefa das mais fáceis.
PSB – Quem também está se organizando visando as eleições de outubro próximo é o PSB, presidido em Rondônia pelo deputado federal Mauro Nazif. A exemplo dos demais partidos, o PSB também enfrenta problemas em razão do fim das coligações. Não é fácil compor uma nominata em condições de atingir o cociente eleitoral (método pelo qual se distribuem as cadeiras nas eleições pelo sistema proporcional de votos em conjunto com o quociente partidário e a distribuição das sobras). Hoje o partido tem dois deputados estaduais (Chiquinho da Emater e Ismael Crispin) e deverá contar com mais um, Lazinho da Fetagro, de Jaru, que está deixando o PT para se filiar ao PSB a partir de março próximo. Como todos são pré-candidatos à reeleição, as possibilidades de manter as três cadeiras são enormes.
Cassol/Natan – Está na pauta de hoje (3) do Supremo Tribunal Federal (STF) o julgamento de situações que envolvem dois conhecidos políticos de Rondônia. Um deles o ex-governador Ivo Cassol (PP) e o segundo o ex-deputado federal Natan Donadon (Sem Partido. Ambos aguardam o julgamento de um pedido do PDT, para que os políticos enquadrados na Lei da Ficha Limpa cumpram a pena desde a sentença e não, após esgotados todos os recursos. Caso o STF admita que a pena de 8 anos de inelegibilidade seja desde a sentença, descontando o período em que o político recorreu, como quer o PDT, tanto Cassol como Natan terão condições de concorrer nas eleições deste ano. Cassol é sempre um nome de peso político no Estado, onde já foi prefeito de Rolim de Moura (dois mandatos), governador (dois mandatos) e senador. Já Natan é liderança consolidada no Cone Sul, onde a Família Donadon continua sendo de forte representatividade política.
Respigo
Hoje os presidentes Jair Bolsonaro, do Brasil e do Peru José Pedro Castillo Terrones tem encontro marcado no Palácio Rio Madeira, em Porto Velho, sede do governo do Estado. Bolsonaro e Terrones tem uma ampla agenda +++ Bolsonaro cumpre agenda somente pala manhã e à tarde ruma para Brasília. Já Terrenos e o governador Marcos Rocha (União Brasil) visitam as instalações da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) na BR 364, em Porto Velho, onde serão apresentados projetos sobre a agropecuária +++ Após muitos anos Ji-Paraná terá de volta o transporte coletivo urbano. Hoje a população depende somente dos táxis-lotação e mototáxi +++ A entrevista coletiva ocorrerá amanhã (4) no Palácio Urupá, às 8h30. Há tempo a população clama pelo transporte coletivo que não mais existia.
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