Waldir Costa / Rondônia Dinâmica
Publicada em 21/03/2022 às 14h55
Eleições – A decisão do deputado federal Léo Moraes, presidente regional do Podemos em Rondônia de lançar sua pré-candidatura ao governo do Estado, com apoio do grupo do ex-governador Ivo Cassol amplia o leque de pretendentes ao cargo, hoje ocupado por Marcos Rocha, presidente estadual do União Brasil e pré-candidatura à reeleição. Já temos alguns nomes que demonstraram intenção de concorrer ao mais importante cargo político-eletivo do Estado, que é o de governador. Ao menos mais quatro nomes estão em condições de buscar a vaga, todos com bom desempenho demonstrado junto ao eleitorado de Rondônia.
Eleições II – O jovem deputado Léo Moraes é um dos políticos de Rondônia em ascensão. Iniciou sua carreira como vereador em Porto Velho, incentivado pelo seu pai, saudoso deputado estadual, ex-vereador da capital e ex-presidente do legislativo municipal, Paulo Moraes. Léo se elegeu deputado ocupando o espaço do pai, que não época já tinha deixado de disputar eleições, mas foi quem organizou as campanhas e chegou a deputado federal, já sem a participação do pai. Léo Moraes só foi derrotado na campanha a prefeito de Porto Velho em 2016, quando perdeu no segundo turno para o atual prefeito, Hildon Chaves (PSDB), que está licenciado. Chaves foi a grande surpresa nas urnas, na ocasião. Após vencer o primeiro turno por uma diferença mínima, Chaves somou 65,15% dos votos válidos e Léo Moraes 34,85% no segundo turno.
Eleições III – O ex-governador Ivo Cassol (PP) está inelegível. Caso fosse candidato a governador, como planejava era um dos adversários a ser batido, pois governou o Estado em dois mandatos seguidos e depois se elegeu senador. Antes passou pela Prefeitura de Rolim de Moura, seu domicílio eleitoral em dois mandatos sucessivos e tem considerável aprovação popular, porque normalmente fala o que o povo gosta de ouvir e tem atitudes popularescas, que agradam a boa parte do eleitorado. Lógico que Léo Moraes não terá apoio de 100% dos prováveis eleitores de Cassol, mas certamente terá uma boa parcela que poderá ser importante numa eleição, que dificilmente será decidida no primeiro turno. Segundo turno é outra eleição...
Eleições IV – Além de Léo Moraes, que já estava na lista de pré-candidatos à sucessão estadual, mas pelo Podemos, temos o ex-deputado federal Anselmo de Jesus (PT), advogado Vinícius Miguel (Cidadania), governador Marcos Rocha (União Brasil), que buscará a reeleição e o senador Marcos Rogério PL). São nomes com participação ativa em eleições anteriores e que deixaram a marca de bons de votos. Pelo que tudo indica teremos eleições acirradas na disputa pela sucessão estadual. Marcos Rocha terá que demonstrar, que não foi somente a “onda Bolsonaro” que o levou ao governo; Marcos Rogério e Léo Moraes confirmarem a ascensão política; Vinícius Miguel, que não é “cavalo paraguaio”, que começa bem e não consegue chegar e Anselmo de Jesus, se o PT conseguirá retomar o espaço perdido nos últimos anos com Dilma e com o “renascimento” de Lula. Quem viver verá...
Escola – A pandemia provocou reformulação em todos os segmentos da sociedade, além de óbitos e transtornos junto à população. A Escola do Legislativo (EL) mantida pelos deputados estaduais, com sede em Porto Velho, estava com as atividades presenciais dos seus diversos cursos paralisadas em razão da pandemia, Hoje (21) foram reiniciados os trabalhos com os cursos de Libras para Atendimento ao Público e Oficina de Filmagem e Edição de Vídeos no Celular, ambos com 20 horas/aula de duração, das 8h às 12h e conclusão para a próxima sexta-feira (26). Os cursos são gratuitos e o aluno é convidado a doar uma lata de leite em pó de 400g para o Banco de Leite. O leite arrecadado é distribuído para entidades assistenciais que atendam crianças acima de um ano e idosos. A escola tem na diretoria geral, Fábio Ribeiro.
Respigo
Nos horários de pico o Detran em Porto Velho deve organizar melhor o trânsito no trecho da Avenida Chiquilito Erse (Rio Madeira) que fica totalmente congestionada. É necessário colocar agentes de trânsito ou PMs para cuidar do local e evitar os constantes travamentos no trânsito na região +++ O prefeito em exercício, Maurício Carvalho (PSDB) precisa cobrar a Secretaria de Obras da prefeitura da capital, para investir mais, e melhor, no serviço de tapa-buracos nas ruas e avenidas, sem qualidade e deficiente, pois nem todos são fechados com pedra e massa asfáltica reabrindo com as constantes chuvas do período +++ Os buracos nas ruas às imediações do condomínio residencial Pequiás I e II estão deixando o local praticamente intransitável. Uma delas, com pouco mais de 100 metros obriga os motoristas a subir na calçada, porque não tem como circular pela rua tomada por enormes buracos.
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