ASCOM/IFRO
Publicada em 05/04/2022 às 16h24
Começou nesta terça-feira (5) a etapa estadual, modalidades individual e por equipe, da Olimpíada Brasileira de Zootecnia (2ª OBZ), com participação de acadêmicos do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO), Campus Colorado do Oeste. A etapa estadual da OBZ ocorre nas escolas de Zootecnia nos dias 5 e 6 de abril, de forma on-line. Já a etapa nacional será realizada em 3 e 4 de maio.
O Coordenador do Curso de Zootecnia do Campus Colorado do Oeste, Fagton de Mattos Negrão, lembrou que esta não é a primeira vez que alunos da unidade participaram da Olimpíada. Esta é a segunda edição do evento e a segunda vez que os alunos estão concorrendo. Na primeira edição era apenas competição por equipe e Colorado teve três equipes inscritas, chegando à semifinal depois de passarem pela fase local e estadual.
“A participação dos alunos é de extrema importância para conseguirmos divulgar o conhecimento que os alunos vêm adquirindo e a pontuação que eles tiveram”, avalia o docente sobre as conquistas obtidas até aqui. Lançada em 2019, a OBZ é voltada para acadêmicos de Zootecnia de todos os períodos e de todas as partes do país, com o objetivo de testar conhecimentos adquiridos durante a graduação. A iniciativa é da Associação Brasileira de Zootecnistas (ABZ).
Na segunda edição da OBZ, as provas da etapa local ocorreram dias 8 e 9 de março de 2022. A segunda edição da OBZ seria realizada em 2020, mas devido ao avanço da pandemia, precisou ser adiada. As provas organizadas por um comitê são embasadas nos conteúdo das Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de graduação em Zootecnia. Questões de atuação profissional em Zootecnia também permeiam a competição.
Fagton narra sua consideração sobre a participação dos alunos nesta edição da OBZ: “eu me sinto muito honrado em coordenar o curso de Zootecnia do IFRO Colorado do Oeste e conduzir estudantes durante a Olimpíada Brasileira de Zootecnia (OBZ), pois é através dessas ações que fortalecemos a representatividade da Associação Brasileira de Zootecnistas, que tem importante papel no fortalecimento da profissão no país, bem como na defesa das áreas de atuação do zootecnista”, disse.
Equipe
Em 2022, representando o IFRO Colorado está a Equipe Ouro Branco orientada pelo Professor Lucien Bissi da Freiria. Eles ficaram em primeiro lugar na primeira fase. Compõem a equipe os estudantes João Victtor Salerme Dionisio, Jefferson Gomes da Rocha, Vanessa Zamilian da Silva, Gabriella Rodrigues de Freitas e Henrique Gonçalves Reolon.
Para os alunos, participar desta edição da OBZ tem sido uma oportunidade única, pois proporciona “sair da nossa zona de conforto, e buscar conhecimentos intelectuais”, explicam. Sobre a primeira fase, afirmam: “foi muito interessante e difícil ao mesmo tempo, pois trouxe assuntos das mais diversas áreas de conhecimento e atuação de um profissional zootécnico”. Os discentes completam que adquiriram diversas experiências, “pois abordou assuntos dos mais complexos dentro da área de atuação, até em assuntos relacionados à prática, que podemos realizar no dia a dia”.
Conforme o Professor Lucien, poder orientar os alunos para essa competição foi interessante e uma boa experiência. Sabendo da Olimpíada pelos próprios alunos, que tinham interesse em participar, o docente comenta não ter sido possível realizar uma preparação prévia específica para a competição com os estudantes. “Eles fizeram a prova com os conhecimentos até então transmitidos em aula”, resume. Lucien considera que a participação dos alunos nestes tipos de competições de conhecimento é positiva para a formação acadêmica deles, uma vez que é um desafio a estimular a busca por conhecimento.
Individual
A classificação para a fase estadual na modalidade Individual teve o seguinte resultado para Colorado do Oeste: Gabriella Rodrigues de Freitas (1º lugar), Vanessa Zamilian da Silva (2º) e Jefferson Gomes da Rocha (3º).
A acadêmica Amanda Rodrigues da Fonseca participou na primeira fase na modalidade Individual, sob orientação do Professor Abílio da Paixão Ciríaco. “Foi uma experiência muito legal, eu não tinha participado ainda e gostei muito. Consegui perceber que já aprendi muita coisa e que tenho muito a aprender na minha jornada acadêmica”, conta acrescentando: “eu sempre sou bem sincera comigo mesma e mesmo com um resultado que não me agradou, achei que iria melhor, não nego, mas eu entendo que a essência da Olimpíada é muito mais do que acertar todas as questões, mas sim de aprender e observar nossa evolução dentro da Zootecnia”.
Avaliando seus aprendizados e experiências, Amanda afirma: “Sem dúvidas vou me lembrar da OBZ. Está sendo uma experiência construtora, ver perguntas técnicas e analisá-las lembrando de discussões em sala de aula, aulas práticas, conversas com professores e perceber que eu aprendi muito com tudo isso, está sendo muito bom”.
O Professor Abílio conta que “foi interessante ser orientador na OBZ, por se tratar de evento que, apesar de ser uma competição, não estimula somente para o fim de vencer, mas funciona também como uma vitrine do que deve ser o conhecimento acumulado pelo estudante para que tenha boa atuação como profissional”. Ele mostra que não foi realizada uma preparação específica para essa olimpíada, e faz uma sugestão para o papel do orientador nas próximas competições, para que seja “apresentada uma relação de tópicos dos assuntos nucleares que são cobrados na prova”.
Abílio também fala sobre importância da participação dos alunos nesses eventos para a formação acadêmica. “O ponto mais positivo do evento é o fato de ficar explícito através das questões apresentadas, que a Zootecnia é composta por uma enorme gama de conhecimentos multidisciplinares, que podem ser exigidos no futuro de quem pretender atuar no mercado de trabalho que, por vezes exige a multifuncionalidade, mesmo que dentro de uma profissão específica”.
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