Assessoria/Prefeitura
Publicada em 09/05/2022 às 12h07
O último sábado (7) foi animado para os moradores do residencial Morar Melhor, no bairro Aeroclube. Acompanhado do marcante pôr do sol, a população local foi contemplada com a terceira edição do projeto Arte no Entardecer, que contou com uma programação especial em alusão ao Dia das Mães.
O projeto, idealizado pela Prefeitura de Porto Velho e sob coordenação da Fundação Cultural (Funcultural), tem o propósito de levar e propiciar atividades de cultura, lazer e entretenimento para as comunidades nos bairros, promovendo os artistas locais e valorizando suas criações.
Projeto chegou a condomínio popular na zona Sul de Porto VelhoA última edição contou com a participação do DJ Alan Pop, dos palhaços Bozó e Lelé, a poetisa Maria de Nazaré, apresentações da banda de Fanfarra Leões À - Lauá, do grupo teatral “O Imaginário”, do projeto de Capoeira Dias Melhores, São Bento Grande, do grupo de Boi Bumbá Marronzinho e do grupo de dança Espress Art. Além das brincadeiras, as crianças se divertiram nos brinquedos do Parque Solo de Criança.
Segundo o gerente de Ação Cultural da Funcultural, Cristiano Fernandes Oliveira, o intuito do projeto é promover os trabalhos dos artistas e grupos locais.
“Por meio desse projeto, os nossos artistas, credenciados pela Funcultural, têm a oportunidade de mostrar seus trabalhos. Ou seja, temos levado cultura para dentro dos bairros. O objetivo é realizar a cada mês, um evento em uma determinada comunidade”, detalhou.
O projeto conta com a parceria da Secretaria de Esportes e Lazer (Semes), da Secretaria Municipal de Serviços Básicos (Semusb), da Empresa de Desenvolvimento Urbano (Emdur) e Polícia Militar. Além de propiciar o lazer, cultura e entretenimento aos moradores, a Prefeitura fomenta a prática do empreendedorismo, oportunizando aos moradores da comunidade a comercialização de diversos produtos, inclusive pratos típicos da região.
PÚBLICO ASSISTIDO
As apresentações têm encantado toda a família, principalmente crianças e adolescentes. Nesta terceira edição não foi diferente. Dona Maria Lúcia Lima levou o neto de seis anos para participar. Animada, ela conta que desde pequena gostava de apresentações artísticas. Agora, pôde curtir o momento ao lado de seu neto.
“Achei uma iniciativa maravilhosa. Quando eu era mais nova gostava muito. Uma ótima oportunidade de aproveitar o momento ao lado das mães. Espero que tenha mais vezes”, declarou.
Ádria Iasmin Vieira da Silva mora no residencial há três anos. Ela levou a filha pequena para ver de perto as atrações e contou que essas ações são de suma importância, uma vez que promove a interação entre os vizinhos. “Um evento assim é muito bom para sairmos da rotina, termos mais comunhão e nos divertirmos. Ver a minha filha feliz assim, já me deixa feliz também”, disse.
O projeto também proporcionou um tempo de qualidade entre gerações. Luciana da Silva Sampaio, que reside há quatro anos no Morar Melhor, aproveitou a visita de sua mãe, Ana Lúcia, e a levou para prestigiar as atrações.
Evento permite o reconhecimento da classe artística“Já fazia um bom tempo que minha mãe não vinha até minha casa e, hoje, aproveitei o momento para trazê-la e foi só alegria e diversão. Um evento maravilhoso que estou aproveitando ao lado de minha mãe e fiquei animada com o bingo gratuito. Já estamos na expectativa para próximas ações aqui no residencial”, declarou.
CLASSE ARTÍSTICA RECONHECIDA
Com a retomada das apresentações, os trabalhadores da cultura têm a oportunidade de contar com mais um braço forte, por meio do projeto. O resultado é o prestígio e reconhecimento por parte do público.
Os palhaços Bozó e Lelé, interpretados por Roberto de Almeida Júnior e Clednei Luiz Tavares Aires, respectivamente, se apresentaram nesta terceira edição. A dupla já segue há seis anos levando alegria e diversão para diversos públicos. Para eles, é uma iniciativa muito boa que deve continuar. “A gente que trabalha com o humor, ver um sorriso de uma criança é gratificante. Não tem preço”, disse Roberto.
“Não podemos deixar parar. A arte é algo essencial no mundo em que estamos vivendo. A gente tenta resgatar o humor leve e sadio e despertar aquela inocência da criança ao ver um palhaço. Que mais oportunidades sejam dadas não somente para nós, como também para todas as pessoas que queiram viver da arte”, destacou Clednei.
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