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Publicada em 14/06/2022 às 10h45
O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), apresentou à Corte nesta segunda-feira, 13, uma queixa-crime contra o ex-senador Magno Malta (ES), que durante um evento conservador no interior de São Paulo no sábado, 11, atribuiu a Barroso crimes de agressão contra uma mulher. Sem apresentar provas, o ex-parlamentar declarou que o ministro do STF respondia a duas ações no Superior Tribunal de Justiça (STJ) com base na Lei Maria da Penha, referentes às supostas agressões. A queixa-crime será analisada pelo ministro Alexandre de Moraes.
“Sabe por que votei contra Barroso, advogado de Cesare Battisti, das ONGs abortistas e da legalização da maconha? Esse homem vai pro Supremo. E, quando é sabatinado no Senado, a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, de espancamento de mulher. Além de tudo, Barroso batia em mulher. Eu só falo o que eu posso provar”, declarou Magno Malta em discurso no CPAC Brasil, em Campinas, sem indicar qualquer prova do que falava.
A petição assinada pelo advogado Ademar Borges, que defende Luís Roberto Barroso, afirma que as agressões citadas por Malta configurariam crime grave e jamais ocorreram. “É absolutamente infundada a alegação de que o Querelante teria agredido fisicamente mulher com a qual mantém ou manteve qualquer relação pessoal. Como evidente, o Querelante nunca agrediu ninguém — muito menos uma mulher com quem tivesse convivência familiar — física ou verbalmente”, sustenta a queixa-crime, que aponta para a falta de provas diante de “afirmação manifesta e sabidamente inverídica”.
Assim, conforme a defesa de Barroso, o bolsonarista cometeu crime de calúnia contra o ministro do Supremo, ... LEIA MAIS AQUI
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