AFP
Publicada em 05/07/2022 às 14h57
Restaurantes, bares, locais de culto e karaokês fecharão durante uma semana na grande cidade chinesa de Xi'an, no norte do país, depois de vinte casos de covid-19, disseram as autoridades nesta terça-feira (5).
O governo considera que essa política sanitária é necessária para economizar recursos médicos, atualmente limitados em alguns lugares, e preservar os idosos, cuja taxa de vacinação é relativamente baixa.
A cidade de Xi'an informou 18 casos positivos relacionados à variante ômicron desde sábado (2), segundo as autoridades locais.
Antiga capital imperial, a cidade histórica e turística com 13 milhões de habitantes é conhecida em todo o mundo por seu exército de terracota enterrado próximo ao túmulo do primeiro imperador da China (247-221 a.C).
A China é um dos últimos países a aplicar uma estratégia de "covid zero" diante da pandemia, consistindo em testes massivos de rastreio, quarentenas obrigatórias em casos de resultado positivo e confinamentos específicos.
Uma autoridade municipal, Zhang Xuedong, anunciou nesta terça à imprensa "medidas de controle" aplicadas durante sete dias, destinadas a evitar "o fluxo de pessoas" e, portanto, as infecções.
Os lugares de lazer como bares, cafés, estabelecimentos para banho ou mesmo os karaokês fecharão suas portas a partir de quarta-feira (6) às 00h, informou a Câmara Municipal em comunicado.
Xi'an esteve confinada durante um mês, entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, devido a uma nova onda de covid.
O Ministério da Saúde registrou na terça 365 novos casos positivos no país. A principal zona afetada é a província de Anhhui, no leste, onde atualmente vivem confinados 1.7 milhão de habitantes dos dois cantões rurais.
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