ANSA
Publicada em 04/11/2022 às 14h59
O governo da premiê de extrema direita da Itália, Giorgia Meloni, cogita aprovar um sexto pacote de ajuda militar para a Ucrânia na guerra contra a Rússia.
A hipótese reflete a persistência do conflito, que completou oito meses no fim de outubro, e seria uma forma de passar uma mensagem clara de alinhamento da nova primeira-ministra com a União Europeia e a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).
Em entrevista ao jornal católico Avvenire, o ministro da Defesa da Itália, Guido Crosetto, disse que não se pode "perder contato com os aliados internacionais". "Só há uma maneira de decidir: se a situação na Ucrânia não mudar, haverá um sexto decreto de envio de ajuda militar", afirmou.
A Itália já mandou cinco pacotes de armas para Kiev, todos eles durante o governo de Mario Draghi. "Se eu tiver de fazer uma previsão sincera, digo que chegará o sexto. E será justo, assim como foram os outros", acrescentou Crosetto.
Um dos expoentes da coalizão de Meloni, o ministro da Infraestrutura e vice-premiê Matteo Salvini, já criticou o envio de auxílio militar para a Ucrânia e defendeu a retirada das sanções ocidentais contra a Rússia.
A primeira-ministra, no entanto, tem enfatizado seu apoio incondicional a Kiev no conflito contra a Rússia.
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