News 360
Publicada em 16/11/2022 às 15h39
O Presidente ucraniano Volodymyr Zelenski insistiu na quarta-feira que o míssil que caiu na cidade polaca de Przewodow e matou duas pessoas não é ucraniano, embora os seus parceiros internacionais excluam que tenha vindo da Rússia e o considerem "provável" que tenha sido causado pelas suas defesas aéreas.
"Não tenho dúvidas de que não foi o nosso míssil", disse Zelenski, que também disse que não questionava os relatórios do seu pessoal militar. "Não vale a pena desconfiar. Passei a guerra com eles", disse ele.
A este respeito, Zelenski salientou que a investigação sobre o que aconteceu não terminou e apelou à Polónia para permitir que os representantes ucranianos fossem ao local para realizarem as suas próprias investigações. "Não podemos apresentar as conclusões finais? Penso que isso é justo", disse ele.
As palavras de Zelenski contrastam com as dos seus parceiros internacionais, como o Presidente dos EUA Joe Biden, que considerou "improvável" que o míssil que caiu na cidade fronteiriça fosse proveniente da Rússia, um país que descreveu as acusações como uma "provocação".
O presidente polaco, Andrzej Duda, também se expressou no mesmo sentido, salientando que não há provas de que o incidente tenha sido um ataque deliberado da Rússia.
A NATO explicou que relatórios anteriores sugerem que o incidente que matou duas pessoas foi causado por um míssil atingido pelas defesas aéreas ucranianas, uma vez que se defendeu contra ataques russos, e que o Secretário-Geral da NATO Jens Stoltenberg acredita que "isto não é culpa da Ucrânia".
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