José Luiz Alves
Publicada em 17/12/2022 às 09h15
Governo do estado criará o Instituto da Terra
O Secretário de Agricultura (SEAGRI) Luiz Paulo, anunciou que o governador Marcos Rocha, criará no próximo ano o Instituto da Terra, em Rondônia com objetivo de administrar e reduzir os conflitos agrários, formando parcerias com outras instituições, como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA), acelerando a titulação de áreas principalmente da agricultura familiar em que muitos produtores rurais aguardam por este documento a mais de 40 ou 50 anos.
É verdade, essa não será uma tarefa fácil, em muitos municípios, além das áreas não ser titulados ainda existe a remontagem de documentos repassados entre descendentes de várias gerações familiares sem nenhum valor jurídico.
Dois exemplos
No município de Nova Mamoré, em que a produção de leite, alcança 120 mil litros/dia produzindo queijos que são legalmente comercializados com a Bolívia, é necessário que se registre isso para que não fique nenhuma dúvida, ali, mais de 90% das áreas não estão oficialmente legalizadas. No município de Nova União, na região central do estado, segundo uma pesquisa de técnicos da empresa Licenciar com sede em Ji-Paraná, existem mais e quatro mil propriedades rurais com títulos remontados. Cálculos não oficiais dão conta que em Rondônia, mais de 60 mil propriedades encontram-se em situação irregular.
Falta grana para comprar carne
Na opinião do empresário e pecuarista, Leonel Bertolin, os preços dos insumos para melhorar a engorda do boi tornaram-se impraticáveis, provocando prejuízos aos pecuaristas pelos baixos valores ofertados pelos frigoríficos. Na outra ponta de acordo com avaliação dele, nas gondolas dos supermercados e estabelecimentos comerciais especializados na oferta do produto aos consumidores finais o preço da carne continua nas alturas. Em outras palavras, os consumidores estão deixando a carne bovina de lado e partindo para, o consumo de frango, peixe e suíno.
Apostando no futuro
As dificuldades econômicas, políticas e sociais que o País, vem enfrentando mesmo sendo um celeiro na produção de alimentos, Rondônia, é um exemplo, no futuro próximo devem se ajustar com equilíbrio e sustentabilidade. Essa é aposta do empresário, Adélio Barofaldi que enxerga no desenvolvimento do agronegócio uma saída tranquila para a produção de soja, milho e carne na região sem que seja necessário derrubar mais nenhuma árvore. É verdade, Amazônia tratada de maneira ambientalmente correta pode contribuir com o desenvolvimento beneficiando as famílias tradicionais e mantendo a floresta intacta.
Cadeia neles
Acompanhei pela imprensa a desenvoltura do Ministro Alexandre de Moraes, do STF no combate dentro da lei, aos vândalos, antidemocráticos e golpistas que não aceitam o resultado das urnas, culminando na ordem de prisão de muitos dos reacionários. Lembrei-me de Candido Norberto, um professor de direito que lá na década de 1970 apresentava na rádio Itaí de Porto Alegre (RS), um programa policial líder de sintonia. Depois de um comentário jurídico, sobre cada caso finalizava: “Cadeia neles”. Alexandre de Moraes, também dentro da lei está determinando que se faça justiça colocando atrás das grades, essa corja de vidas tortas.
Com o pé direito
O sucesso do programa “Campo e Lavoura” apresentado pela Rede TV! Simultaneamente com a rádio Alvorada de ji-Paraná, levando informações aos produtores rurais da região central do estado, das 7:00 às 8:00, nos faz acreditar que iniciamos essa empreitada com o pé direito. Agradeço, aos ouvintes e telespectadores que enviaram mensagens positivas. Juntos, vamos mais longe.
Finalizando
Como dizia o filosofo, Coromeu, o mar não está para peixe e não existe sombra para jabuti. Então vamos nos cuidar, pois, a Covid-19 voltou com força, usar máscaras não deixa ninguém mais bonito ou mais feio.
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