Agora vai!
Durante o primeiro mandato do prefeito, Hildon Chaves (União Brasil), a Secretaria de Agricultura do município (SEMAGRIC), patinou nos mais de sete mil quilômetros de estradas de chão batido, buracos e muita lama para atender com eficiência os pequenos e médios produtores rurais no município de Porto Velho. Ineficiência, ausência de conhecimento da realidade, assim como os altos custos para levar a produção até os pontos de consumo levaram o prefeito a substituir vários ocupantes do cargo de secretário.
Boa vontade com os produtores rurais o prefeito sempre teve, o difícil fora encontrar a pessoa certa para ocupar o cargo. Agora nomeou o ex-deputado, Carlos Magno que assume prometendo planejar e colocar a SEMAGRIC em ordem, apoiando os pescadores do Baixo Madeira como os produtores de hortaliças e legumes setor chacareiro.
Transformações
As crises econômicas, políticas e sociais, pandemia e o diabo a quatro naturalmente estão obrigando a sociedade á mudar de hábitos principalmente quando se trata de alimentação. A carne bovina em consequência do alto custo nas redes de supermercados e casas do ramo vem perdendo espaço para o pescado, suínos e frangos. Em estados como Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, entre outros, os secretários de Agricultura, já acordaram para essa realidade, estão incentivando a criação de pequenos animais, assim como a criação de associações e cooperativas. São políticas essenciais para uma nova realidade.
Muita chuva
O volume de água despejado pelas torneiras que São Pedro, abriu no céu nas últimas semanas vem deixando muitos produtores de soja em Rondônia de cabelo em pé. No município de Porto Velho para iniciar a colheita nas lavouras onde os grãos já estão maduros, é necessário que o sol apareça pelo menos durante três dias reduzindo a umidade nas vagens e permitindo que as colheitadeiras possam entrar nas lavouras, avalia o empresário Adélio Barofaldi. Em algumas propriedades já são esperadas uma queda em torno de 30% nesta colheita.
Pode furar a safra recorde
Com queda na safra de grãos em algumas regiões produtoras pelo excesso de chuvas e redução em outras, pela falta delas, como o Rio Grande do Sul, onde a redução na colheita está projetada para 30% a menos, por que não choveu no tempo esperado, a projeção é de que com todos estes altos e baixos nas intempéries a safra 2022/2023, não alcance o recorde projetado pela CONAB, acima das 335 milhões de toneladas.
Até no Acre
Informações vindas do vizinho estado acreano dão conta que por lá, nas margens das lavouras de soja, os equipamentos aguardam a presença do sol para iniciar a colheita de grãos. Contudo, as chuvas continuam caindo para desespero dos agricultores. O Acre atravessa o mesmo fenômeno de outros estados da região Norte, com os pecuaristas trocando o boi criado solto pelas lavouras de soja e milho.
Supimpa!
No dia 15 de fevereiro vamos arribar para Ji-Paraná, com objetivo de produzir dois programas “Campo e Lavoura” mostrando a força da economia na região central, com belas imagens e depoimentos de produtores rurais e empresários. Com apoio da Rede TV! De Ji-Paraná e da parceira Rádio Alvorada, será um trabalho supimpa!
Finalizando
Como nada mais foi dito e nem perguntado, faço como fez Júlio Cesar, ao flagrar o filho Brutus, altas horas da madrugada desfilando nos Palácios Romanos, de mini saia, sapatos altos, lábios pintados e lantejoulas: “até tu Brutus meu filho” Boa leitura!
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