Rondoniadinamica
Publicada em 22/04/2023 às 09h37
Porto Velho, RO – A nova bancada federal de Rondônia formalizada em 2023 é integralmente de direita. Não há um único nome ligado à esquerda brasileira, nem mesmo em cima do muro.
Lado outro, ainda que dentro do espectro em si, há diferenças abissais entre um representante e outro.
Trocando em miúdos, há a ala mais “circense”, composta pelos intérpretes de si mesmos, com exageros histriônicos, a exemplo de Coronel Chrisóstomo, do PL, que só sabe berrar, e o mais votado, Fernando Máximo, do União Brasil, que adotou o pano cirúrgico como totem eletivo.
No último caso, visando gerar em seu histórico uma relação coisa-pessoa, como ocorreu com Ivo Cassol, o homem do chapéu, ou Jerônimo Santana, o cara da bengala. Máximo também gosta de autoafirmar seu evangelismo publicando momentos de orações no Congresso Nacional.
Tirando eles, também há Maurício Carvalho, do União Brasil: muito sorriso e pouco trabalho, um feedback que não destoa muito de suas outras passagens representando os rondonienses em ofícios de ordem política.
Os paralelos com a irmã também não contribuem, já que Mariana, critique-se como for, teve um papel importante no cenário nacional da última década impactando sobremaneira sua popularidade regional. Perdeu em 2022 por querer dar um passo maior que a perna, mas de modo geral é bem referendada tanto pela população quanto por autoridades.
Por fim, há Lebrão, do União Brasil, que até agora não mostrou a que veio, embora haja muito tempo para reações vindouras; e o apagado Lúcio Mosquini, do MDB, figurando provavelmente como um dos piores líderes da bancada federal de todos os tempos, e, mais recentemente, “insípido”, “inodoro” e “incolor” representando os rondonienses na Mesa Diretora da Câmara Federal.
Por ora, os destaques recaem sobre as atuações de Sílvia Cristina do PL; Delegado Thiago Flores, MDB; e Cristine Lopes, do União Brasil.
Cristiane chegou a se envolver em celeumas desnecessárias, porém, jogando a conversa fiada fora e superando o assunto, passou a desenvolver pautas de interesses coletivos. Saúde, Educação, Segurança Pública e Infraestrutura estão entre as suas prioridades.
Flores também está preocupado com a estruturação dos municípios; engajando por matérias de ordem municipalista, defendo o agronegócio e se postando como oposição qualificada ao governo Lula, do PT.
Em suma, em vez de ficar no Plenário berrando como seu colega, sem resolver nada, opta por diligenciar como um cidadão com compostura, de forma educada, agindo dentro dos padrões de normalidade. Isso faz dele um “adversário” muito mais eloquente e efetivo que qualquer berreiro vazio descompromissado.
E Sílvia Cristina, que já foi citada em opiniões por parte deste site de notícias, merece um capítulo à parte.
Após quatro anos inteiros de mandato e começando outro agora a topo o vapor, ela vem se credenciando como uma das principais autoridades políticas da Região Norte do País. Ao deixar de lado picuinhas e bobajadas ideológicas, ela, hoje num partido de direita, faz como deputada, ou seja, legisladora e fiscalizadora, muito mais do que chefes do Executivo Brasil afora.
Resumidamente, a bancada federal de Rondônia integralmente direitista possui dois flancos de atuação: a dos berros, da vaidade, do sorrisinho e da letargia; e a da produção, do empírico, da correria, do desenvolvimento e urbanidade.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2023/04/na-bancada-de-rondonia-ha-a-direita-que-resolve-e-traz-resultados-para-o-estado-e-a-da-touquinha-do-sorrisinho-dos-gritos-berros-e-inanicao-total,159012.shtml