Rondoniadinamica
Publicada em 20/05/2023 às 10h27
Porto Velho, RO – Apesar de derrotada em 2022 por dar um passo maior do que a perna, a ex-tucana Mariana Carvalho, do Republicanos, seria a eventual candidata a ser batida em 2024?
Com apoio do governador Coronel Marcos Rocha, do União Brasil, e de seu correligionário, Hildon Chaves, prefeito de Porto Velho, a ex-deputada federal aproveita o período em stand-by para angariar cada vez mais apoio em torno de sua futura postulação rumo à chefia do Executivo municipal.
Lado outro, pelo pouco que se comenta por ora em termos eletivos locais, muito provavelmente a contenda será uma das mais pluralizadas de todos os tempos, com pleiteantes das mais diversas vertentes ideológicas e saindo de todos os lugares.
Todos querem a mesma coisa: o Poder.
Seria, então, um todos contra uma? Mariana não tem apenas a “benção” dos maiores caciques políticos em termos de Administração Pública, quais sejam, Rocha e Chaves, já citados, mas também da Igreja Universal, que é quem de fato dá as cartas na sua legenda.
O Republicanos, segundo a VEJA, inseriu a antiga representante rondoniense no Congresso Nacional em sua lista de prioridades para o ano vindouro.
Em suma, a “gordura” política em sua órbita está cada vez mais densa, espessa, e, portanto, difícil de superar.
Daqui até lá, obviamente, muitos desses potenciais adversários deixarão de concorrer para formalizar novas alianças que poderão ou não bater de frente com os blocos firmados para alçar a moça à condição de prefeita de Porto Velho.
Quando escolheu trilhar pelo caminho do conservadorismo, abraçando Jair Bolsonaro, do PL, ex-presidente da República defenestrado de Brasília democraticamente por meio do voto, Mariana trouxe para perto de si adeptos do direitismo mais radical também.
E como seu novo aliado teve mais de 70% dos votos no estado, é natural que, apesar da derrota, essa popularidade seja aderida em sua caminhada na hora de se colocar na linha de frente da próxima disputa eleitoral.
Facilmente, cotejando em textos publicados por articulistas regionais, é possível pinçar de 16 a 18 nomes que podem, sim, se opor aos objetivos de Mariana.
E os números não são absurdos. Especialmente levando em conta que durante as eleições de 2020 dezesseis nomes se lançaram ao intento visando suceder Hildon Chaves.
A que chegou mais perto foi Cristiane Lopes, do União Brasil, à ocasião no Progressistas. A atual deputada federal perdeu para o ex-membro do PSDB no segundo turno.
Considerando o panorama rascunhado até então, todos terão de correr atrás do prejuízo a fim de obterem apoio, grupo e, na hora certo, votos o suficiente para destronar toda essa pavimentação construída até agora por Mariana Carvalho.
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