Rondoniadinamica
Publicada em 27/05/2023 às 10h28
Porto Velho, RO – As eleições de 2024 parecem estar distantes, mas já batem na porta do eleitorado rondoniense desde logo.
Figuras públicas arregimentam suas parcerias articulando nos bastidores alianças com o condão de elevá-las à representatividade do povo.
Isto, nas 52 cidades do estado. Parte dos prefeitos será reconduzida ao Poder – o que é de praxe –, em outros casos, como em Porto Velho, por exemplo, o atual administrador Hildon Chaves, do União Brasil, não poderá concorrer.
Logo, haverá sucessão. Seja da preferência de Chaves, seja de um grupo dissidente.
E entre tantos e tantos postulantes há ainda os que querem e os que podem regressar ao cenário político local.
Tipos que há pouco ou muito tempo atrás figuravam como todo-poderosos, verdadeiros “caciques”.
E aí esse panoama englobaria os ex-senadores Amir Lando, Fátima Cleide, Valdir Raupp, Ernandes Amorim e Expedito Júnior.
Os ex-deputados federais Marinha Raupp, Nilton Capixaba e Natan Donadon.
Os ex-governadores Ivo Cassol e José Bianco; também seu irmão, ex-prefeito de Rolim de Moura César Cassol.
Os ex-prefeitos de Porto Velho Roberto Sobrinho e José Guedes; o ex-prefeito de Vilhena Eduardo Japonês; o ex-prefeito de Ji-Paraná Jesualdo Pires, também ex-deputado estadual. A ex-deputada estadual Cássia Muleta, de Jaru. A ex-prefeita de Cacoal Glaucione Rodrigues, também ex-parlamentar estadual.
E por fim, o ex-presidente da Assembleia Legislativa (ALE/RO) Hermínio Coelho.
Essa gente teria poder para se firmar mais uma vez na história? Há eleitorado para buscá-los desse status em stand-by? Ou será que a sociedade já preserva uma tendência à renovação?
Algumas figuras tiveram de se reciclar, reivintar e até começar do zero. O caso de Amorim, em Ariquemes, para se ter ideia, quando o antigo membro da Câmara Alta em Brasília voltou à vereança anos após atingir o máximo de poder.
É possível que os 18 citados, e outros além, façam o mesmo? Alguém que tocou no ápice do comando em sua trajetetória profissional teria humildado suficiente para “resetar”?
Daqui a um ano, essas e outras tantas perguntas que pairam no ar serão devidamente respondidas. Por enquanto, cabe ao eleitor ficar de olho no pano de fundo das tratativas a fim de fazer usa opção na urna na hora em que o momento chegar de fato.
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