Metrópoles
Publicada em 30/05/2023 às 08h54
O regime de Kim Jong Un voltou a ser alvo de ameaças após a intenção de lançar um satélite espião no espaço nos próximos dias.
Segundo autoridades do Japão, o governo norte-coreano emitiu um relatório informando que o satélite será lançado por meio de um míssil balístico, entre 31 de maio e 11 de junho. Em abril deste ano, a Coreia do Norte anunciou o fim da produção do equipamento de vigilância.
O anúncio gerou fortes reações de Tóquio e Seul. O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, pediu que o país colabore com os Estados Unidos e Coreia do Sul para garantir que o satélite não seja lançado. Além disso, sistemas antimísseis foram colocados em alerta, com ordens para abater qualquer projétil que ameace o território do Japão.
A Coreia do Sul informou que a Coreia do Norte “pagará os preços devidos” caso prossiga com o lançamento. “Avisamos veementemente contra o anúncio da Coreia do Norte de ações provocativas que ameaçam a paz regional e os instamos a retirar imediatamente seu plano de lançamento ilegal”, afirmou o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Sul, Lim Soo-suk.
Além dos dois países asiáticos, os Estados Unidos se pronunciaram sobre o possível lançamento de um satélite espião norte-coreano. De acordo com um porta-voz do Departamento de Estado, a ação representaria violações à resolução da Organização das Nações Unidas (ONU), que proíbe a Coreia do Norte de testar mísseis de longo alcance.
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