Ascom IFRO
Publicada em 07/06/2023 às 09h11
“Coração” essa foi a palavra utilizada pela professora de Educação Física do Campus Cacoal e uma das organizadoras dos Jogos do Instituto Federal de Rondônia (JIFRO) 2023, Lilian Catiúscia Eifler, para definir esta edição do evento esportivo, complementando com a frase: “para participar, fazer, organizar, tem que ter coração”. E assim foram os cinco dias de atividades esportivas, que começaram na segunda-feira (29 de maio) e seguiram até a última sexta-feira (02 de junho), em Cacoal, com muitas emoções.
O evento foi marcado por disputas acirradas nas modalidades futsal, futebol de campo, handebol, voleibol, vôlei de praia, xadrez, tênis de mesa, judô, atletismo e natação. A competição contou como mais de 650 atletas de 9 unidades da instituição (Campi Ariquemes, Cacoal, Colorado, Jaru, Ji-Paraná, Porto Velho Calama, Guajará-Mirim, Vilhena e Porto Velho Zona Norte). Mais de 60 servidores do IFRO trabalharam durante os jogos.
Durante a semana foram realizadas mais de 300 partidas (provas) nas 11 modalidades presentes nos jogos, que aconteceram em diversos locais do município de Cacoal: atletismo (Campo do Village), futsal (Ginásio Poliesportivo Senador Ronaldo Aragão), basquetebol e voleibol (Ginásio Poliesportivo Capitão Rui Luiz Teixeira), handebol (UNINASSAU Fazendinha), futebol de campo (Estádio Aglair Tonelli), vôlei de praia (AABB Cacoal), natação (Country Clube de Cacoal), judô, tênis de mesa e xadrez (Campus Cacoal).
Uma das novidades desta edição do JIFRO foram as transmissões ao vivo de algumas das partidas de futsal, voleibol e basquetebol, além das cerimônias de abertura e as premiações, pelo canal do Campus Cacoal no //www.youtube.com/@ifrocampuscacoal5582/streams">Youtube. As transmissões foram coordenadas pelo professor Rivaldo, do Campus Cacoal. “Inicialmente pensamos em fazer um projeto no campus, através da rádio IF Cacoal, aí então vieram os jogos internos do Campus Cacoal, então a gente pensou em ampliar a cobertura, além da rádio fazer algumas transmissões, então vimos o equipamento que a gente tinha e vimos que daria certo e então fizemos as transmissões do JICCAS e agora a gente trouxe essa experiência para o JIFRO. E é uma forma de a gente engajar as pessoas que não estão presentes nos jogos, que não podem vir aos ginásios e ao estádio, e levarmos essas experiência esportiva para as pessoas que estão em casa assistindo e também para os pais”, explicou o docente.
Torcidas empenhadas
Entre os destaques desta edição do JIFRO estavam as torcidas. Sempre presentes presencialmente ou de forma virtual (várias partidas de modalidades coletivas foram transmitidas ao vivo pelo canal do Campus Cacoal no Youtube), elas deram aquela força necessária aos (às) atletas. É o caso da estudante Mariana, do Campus Vilhena, que competiu nas provas de natação na terça-feira (30 de maio) e que acompanhou várias das disputas em outras modalidades, como por exemplo, a final do futebol de campo, em que competiram as equipes de Cacoal e Vilhena, no Estádio Aglair Tonelli. “Infelizmente não estamos nos nossos melhores dias, mas fé que vai dar tudo certo”, disse confiante.
Quem também esteve na torcida da final do futebol de campo foi o Diretor-Geral do Campus Cacoal, Davis Sleman de Negreiros, que disse estar sendo uma grande alegria sediar a 10ª edição do JIFRO. “Utilizamos todas as estruturas esportivas da cidade e nesse dia fresquinho estamos acompanhando a final do futebol de campo no estádio do União Cacoalense, o raposa da BR-364, e o time do nosso campus está vencendo”, disse durante a partida que consagrou o Campus Cacoal o campeão da modalidade, com placar final de 2 a 0.
O atleta Cauã comemorou a vitória do Campus Cacoal no futebol. “Quatro vezes campeão. Agradeço à nossa professora que nos incentivou, ralamos demais no sol quente, mas é isso aí, estamos felizes demais com o título e que venha o Jifen”, comentou logo após a final. Já o estudante e atleta Gabriel, do Campus Vilhena, lamentou a derrota, mas destacou o empenho da equipe durante as competições. “Infelizmente não conseguimos o primeiro lugar, mas sempre com respeito aos adversários e sempre tentando o melhor. Quero agradecer a minha família que me acompanhou de Vilhena e a todos os amigos que eu fiz aqui nos jogos”, disse.
Outro que estava nas torcidas dos jogos era o Vitor, estudante do Campus Colorado do Oeste, que competiu no futsal e estava na quinta-feira (1º de junho) torcendo para as colegas do voleibol. “O time de vôlei feminino do Campus Colorado veio preparado para a competição, mas com as duas derrotas o emocional foi lá embaixo. Hoje, mesmo perdendo a partida, o time está com o emocional controlado, não está desistindo, está sempre tentando e o jogo está muito bom”, comentou.
Gustavo, do Campus Ji-Paraná, foi outro aluno/atleta que incentivou as colegas do handebol durante as partidas. “Nosso campus tem uma torcida muito vibrante e muito unida. É muito importante esse auxílio da torcida para as nossas atletas que estão em quadra, ajuda no espírito esportivo e de coletividade”, definiu o jovem que também disputou partidas de handebol.
E a vibração da torcida contagiou as atletas que estavam dentro da quadra, como foi o caso da Carla, do Campus Ji-Paraná, que disputou na modalidade handebol. “A energia tá incrível. O JIFRO é o evento mais esperado pelos atletas do IFRO e está sendo ótimo. No ano passado já foi demais e nesse ano está sendo uma experiência sensacional”, comentou enquanto acompanhava a partida do dia 31 de maio no banco de reservas.
Competidores de Norte a Sul de Rondônia
A 10ª edição do JIFRO reuniu atletas de 9 campi (8 municípios) espalhados pelo estado de Rondônia. Uma das participantes foi a Sara, do Campus Colorado do Oeste, situado no Cone Sul do estado. A jovem, de 1,81 de altura, comentou sobre as vantagens da estatura na prática do voleibol. “É uma vantagem, mas não é essencial, porque depende muito da vontade e do esforço de cada uma no jogo. O fundamento do vôlei é a paixão, porque sem ela não rende”, confidenciou.
Representando a região Norte de Rondônia, o atleta Vitor, do Campus Porto Velho Calama, disse como manter a ansiedade durante as partidas de basquetebol. “É necessário manter a concentração sempre, não se deixar abalar, mesmo sendo a final é um jogo normal como qualquer outro”, falou o jovem que é capitão da equipe. “Focamos apenas nas críticas construtivas, então se alguém errou, tá tudo bem, vai lá e faz melhor da próxima vez”, comentou minutos antes de entrar em quadra.
Já o Airton é aluno do Campus Jaru, competiu na modalidade xadrez nos dias 30 e 31 de maio e comentou sobre a concentração necessária durante as partidas. “Tem que estar muito focado. Sobre a concentração você tem que se desligar de tudo e focar no que você quer, e no que diz respeito à estratégia tem que prever o que o adversário vai fazer e o que você pode fazer a partir disso”, analisou. Outro jogador de xadrez do Campus Jaru é o Izaque. “Nunca tinha participado de competições de xadrez antes e aprendi muito, aprendi a mentalizar melhor os jogos, a jogar com bastante tempo, aprendi conceitos novos e fiz muitas amizades”, resumiu o jovem.
Além dos novatos, o JIFRO contou com veteranos, como é o caso do Gerald, do Campus Vilhena, que ficou em terceiro lugar no tênis de mesa na edição do ano passado dos jogos. “É obrigação buscar o primeiro lugar no pódio. No ano passado foi bom, mas esse ano vai ser melhor ainda. Estou bem tranquilo, já tenho um pouco de experiência de jogo”, afirmou o estudante.
Outra veterana é a Maria, do Campus Cacoal, que neste ano disputou no tênis de mesa. “É meu segundo JIFRO, no ano passado joguei no Calama. As competidoras estão bem fortes, no ano passado foi pós-pandemia então estávamos um pouco destreinadas, mas agora elas estão bem mais fortes”, avaliou a aluna.
André, do Campus Ariquemes, competiu no judô na 10ª edição do JIFRO e comentou a importância da união de força e técnica na prática do esporte. “É importante um equilíbrio entre as duas, pois sem a força não há técnica, e sem a técnica não há força, além de um bom sensei, uma boa academia que te apoia em todos os campeonatos ou na vida mesmo. É minha primeira vez no JIFRO, mas já competi no Joer, em campeonatos em Ji-Paraná, Vilhena, Jaru e Ouro Preto D’Oeste”, relembrou.
A Camila, do Campus Jaru, fez a pesagem no judô, vestiu o quimono, mas na hora da luta a oponente não apareceu no tatame. “Agora eu vou para regional em Manaus e espero trazer mais uma medalha para o meu campus. Eu estava com vontade de competir, agora vou para a regional e espero que dê tudo certo”, projetou a atleta.
A Ana Beatriz é do Campus Porto Velho Calama, já está em sua segunda edição do JIFRO competindo em algumas das provas do atletismo. “A gente sempre treinava todos os dias, temos uma lista de treinos que repetimos todos os dias, vamos duas vezes por semana treinar no Parque da Cidade, correr e tudo mais. Estou com uma expectativa muito grande de que a gente vai levar pódio”, comentou entre as provas de atletismo.
No decorrer dos dias de competições do JIFRO as temperaturas variaram muito. Quase todos os dias amanheciam frios, já as tardes eram de calor intenso e teve até uma chuvarada para refrescar. E para aguentar toda essa variação térmica foi preciso alguns cuidados, como explicou o professor de educação física do Campus Guajará-Mirim, Alexandre. “É preciso ter uma preparação mental e física. Nas provas de atletismo e em outros esportes a gente dá a indicação de que os alunos se hidratem adequadamente, façam a ingestão de alimentos leves como frutas, passem o protetor solar, em especial para as provas de longa duração, recomendações essas para favorecer o bem-estar de todo mundo que está na competição”, recomendou.
Para a professora de educação física do Campus Guajará-Mirim, Claudete Marques, as partidas de quarta-feira (31 de maio) tiveram gosto de comemoração em virtude de seu aniversário. “Comemorar com meus alunos foi ótimo. Sou professora, gosto de dar aula e acho muito importante esse momento, pois viemos de um momento muito difícil para todo mundo, e voltar a confraternizar com todas as pessoas, se reunir, compartilhar, comemorar, isso é muito bom para a nossa saúde mental, porque isso traz um ânimo, traz a coletividade e o espírito de comunidade”, destacou.
Além dos professores e técnicos administrativos do IFRO, os Jogos contaram com a participação de profissionais externos, como é o caso do professor Hamilton Azevedo, árbitro de muitas das partidas disputadas no JIFRO deste ano. Segundo ele, “as equipes estão em um bom nível técnico e a arbitragem tem que acompanhar esses jogos para que nada de errado aconteça. A gente tem que estar atualizado, temos que estar orientando os alunos/atletas para que tudo ocorra de forma tranquila e saudável e que nada de mal aconteça para os jogos”.
Premiações
Na sexta-feira (02 de junho), após as finais do basquete e do voleibol no Ginásio Poliesportivo Capitão Rui Luiz Teixeira, ocorreram as premiações dos campeões da 10ª edição do JIFRO. Servidores do IFRO e membros da comunidade externa entregaram medalhas e troféus aos (as) alunos (as), que comemoraram com danças, abraços, palmas e gritos das torcidas.
Aremilson Elias de Oliveira, Pró-Reitor de Extensão, avaliou como positiva a realização da 10ª edição do JIFRO. “Conseguimos atingir os nossos objetivos, a nossa política de esporte e lazer do IFRO, vem ao encontro com todas as ações que foram desenvolvidas intensamente nesses cinco dias, que é a nossa formação integral, omnilateral dos nossos alunos. Então dessas ações podemos desenvolver projetos de ensino, pesquisa e extensão voltados para a prática esportiva. Mostramos também que os nossos alunos, o engajamento deles, a dedicação, o comprometimento fizeram com que nós chegássemos a esse evento belíssimo. Então fica aqui também um grande agradecimento aos nossos atletas, aos nossos técnicos, a toda comissão organizadora, por esse evento, que é uma das maiores e melhores edições dos nossos jogos”, opinou.
Uma das alunas premiadas durante a parte da tarde foi a estudante Júlia do Campus Cacoal. Ela disputou na modalidade handebol, conquistando junto às suas colegas de equipe o bicampeonato. “Foi muito emocionante. Ano passado e esse ano tivemos a vitória, com nosso técnico Rafão apoiando a gente em tudo. Os gritos, os abraços. Foi tudo muito emocionante, o coração ficou acelerado, ainda mais por ser em casa, estou muito feliz com a vitória”, disse a jovem.
Anthony, do Campus Calama, foi um dos atletas premiados durante a noite de sexta-feira (02 de junho). Ele disputou a última partida do JIFRO, na modalidade voleibol, vencendo a equipe do Campus Vilhena. “Estou muito feliz, nosso time teve muita garra e o apoio da torcida foi crucial para a gente, até porque a torcida de Vilhena estava em peso no ginásio, colocando pressão, mas a nossa torcida conseguiu colocar a gente pra cima. Agora somos bicampeões”, comentou empolgado o atleta.
Micaela, do Campus Vilhena, competiu em provas da natação, conquistando vários lugares no pódio. A estudante já se prepara para a fase regional, que deve acontecer em Manaus (AM), entre os dias 1º e 7 de setembro deste ano. “A gente pretende intensificar os treinos, porque a fase regional é muito maior e terá muita gente extremamente preparada”, revelou.
Cobertura dos Jogos
As classificações dos jogos, bem como os resultados de cada competição, podem ser conferidas nos Boletins do JIFRO, disponíveis no link: https://portal.ifro.edu.br/jifro-nav. Já as fotos do evento podem ser conferidas em pastas disponibilizadas no Google Drive através do link: https://bit.ly/fotosJIFRO2023.
Além disso, foi produzido um conteúdo audiovisual exclusivo, o “Ligados no JIFRO”, que acompanhou o dia a dia do evento esportivo, mostrando alunos, servidores e colaboradores externos durante os jogos. Os vídeos estão postados no perfil do IFRO no Instagram, onde também é possível ver nos Destaques a cobertura realizada em tempo real pela Assessoria de Comunicação e Eventos do IFRO (Ascom).
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2023/06/vencedores-da-10-edicao-do-jifro-sao-agraciados-com-premios-e-reconhecimento,162727.shtml