Rondoniadinamica
Publicada em 13/06/2023 às 11h24
Com inf. Monitor do Mercado
Porto Velho, RO – O site Monitor do Mercado divulgou na última segunda-feira (12), que “JBS, Marfrig e Minerva são ligadas novamente a desmatamento massivo”.
No texto, a matéria alega que, segundo os novos dados, cerca de 17 mil metros quadrados de floresta foram destruídos próximo às propriedades desses frigoríficos nos estados de Mato Grosso, Pará e Rondônia.
A JBS é associada a 13 fazendas responsáveis pelo desmatamento ou queimadas na região, a Marfrig a 6 fazendas, e a Minerva a 3 fazendas.
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JBS, Marfrig e Minerva são ligadas novamente a desmatamento massivo
Diversos veículos de imprensa, incluindo The Bureau of Investigative Journalism (TBIJ), The Guardian, Repórter Brasil e Forbidden Stories, conduziram a investigação conjunta.
De acordo com os relatórios, as empresas recorrem a práticas de "lavagem do gado" para evitar a associação direta com o desmatamento. Essa prática consiste em criar, alimentar e abater os animais em locais diferentes, dificultando a fiscalização.
A investigação conseguiu mapear a cadeia de fornecimento em alguns casos e identificou mais de 100 ocorrências de desmatamento em fazendas que são fornecedoras diretas dessas empresas desde 2017.
Uma fazenda em particular teve mais de 20 quilômetros quadrados devastados, e o gado proveniente dela foi posteriormente vendido para a JBS e exportado para o Reino Unido.
No caso dos fornecedores indiretos, o número de ocorrências foi ainda maior, chegando a 250.
Um exemplo citado é a fazenda de Ronaldo Venceslau Rodrigues da Cunha, que foi punida por desmatamento ilegal. Essa fazenda vende para a Marfrig e já foi fornecedora da JBS.
A Marfrig confirmou a compra da fazenda e afirmou que verifica a situação das propriedades fornecedoras de gado em cada transação. Segundo a empresa, no momento do abate, a fazenda em questão atendia aos critérios socioambientais da Marfrig, ou seja, não estava localizada em áreas de desmatamento, embargadas ou com trabalho forçado, tampouco em unidades de conservação ou terras indígenas. A empresa também condenou a prática da "lavagem do gado".
A Minerva declarou que rastreia as condições das fazendas, garantindo que o gado adquirido pela Minerva Foods não provenha de propriedades com desmatamento ilegal, embargos ambientais ou que estejam sobrepostas a terras indígenas, comunidades tradicionais e unidades de conservação.
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