Rondoniadinamica
Publicada em 05/08/2023 às 09h46
Porto Velho, RO – A semana foi de abalroamento na relação entre os Poderes Executivo e Legislativo estadual. Como poucos abrem o jogo sobre os fatos, a população, especialmente nas redes sociais, se nutre de burburinhos veiculados tanto por assessores de uma ou outra autoridade aqui e acolá como determinados veículos de imprensa.
A porcentagem de realidade dentro de tudo aquilo que é jogado a esmo na Internet, no entanto, é uma incógnita. A verdade é que há, sim, questões pendentes entre arquétipos da gestão estadual e representantes do parlamento rondoniense, incluindo tratativas envoltas ao pleito de 2022.
Situação normalíssima e totalmente dentro
Não se deve aceitar, lado outro, é que essa pequena birra interna, aparentemente prestes a ser resolvida, coloque em “xeque” os avanços promovidos nos últimos quatro anos em Rondônia.
E além de um mandato inteiro com feedback positivo, sendo credenciado pela população na primeira etapa da disputa de 2022 e também no segundo turno, destronando o igualmente popular Marcos Rogério, senador do PL, Rocha tornou-se um aglutinador.
Com o meio-de-campo travado por Júnior Gonçalves, secretário-chefe da Casa Civil, estreitou rapidamente os laços com deputados estaduais, bancada federal, Prefeitura de Porto Velho, esta encarnada na figura de Hildon Chaves, do União Brasil, e demais atores sociais no microcosmo de Poder local.
O secretário-chefe da Casa Civil corroborou sobremaneira com o estreitamento das relações institucionais / Reprodução-SECOM
Isto sem contar os outros representantes de Executivos das cidades Rondônia afora, quando optou por fazer de sua administração uma era municipalista, olhando para cada uma das 52 unidades do estado sob sua égide.
Paralelamente, a Assembleia Legislativa (ALE/RO) vem dando arrimo à evolução experimentada nesses últimos tempos.
Essa ascensão Marcos Rocha não conseguiu sozinho. Não fosse a condução que começou com Laerte Gomes, PSD, na Presidência da Casa do Povo; Alex Redano, do Republicanos em seguida; e agora Marcelo Cruz, do Patriota, nada disso seria possível. E muito provavelmente todos esses exemplares da política sequer estariam com tamanha aprovação nas urnas se optassem por picuinhas, problemas, “lavação de roupa suja” e birrinhas.
A história ensina. Na era Confúcio, as brigas com o Legislativo, especialmente na figura do ex-presidente Hermínio Coelho, emperraram a máquina, vez que as más relações institucionais refletem negativamente sobre a sociedade. Não é culpa de um ou de outro. A situação era aquela. E foi preservada do início ao fim.
Cassol, idem. Ivo chegou a ser achacado pessoalmente por parlamentares em idos de 2005, situação exposta ao Brasil todo pelo Fantástico. Nada disso foi frutífero.
Pela primeira vez, a senda harmoniosa insculpiu melhorias palpáveis. Mudar isso agora, no segundo tempo, quando tudo vai bem seria não só ignorância, mas suicídio político-eletivo a quem optar pela guerra em vez da paz.
E ela precisa reinar para que os números de desenvolvimento permaneçam superavitários.
E é só o começo. Que a paz reine e a sociedade continua experimentando as evoluções de que tanto necessita. Para que isso ocorra, os acertos não podem ser de via única; necessitam, obviamente, preservar as duas mãos em direções positivas.
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