Assessoria
Publicada em 29/08/2023 às 09h30
O deputado federal Fernando Máximo (UNIÃO-RO) apresentou, na última segunda-feira (21), na Câmara dos Deputados, um Projeto de Lei que visa a inclusão da disciplina de Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos Cursos Técnicos da área da saúde a fim de aprimorar e capacitar a mão-de-obra de futuros profissionais que devem trabalhar nas unidades hospitalares.
A proposta da legislação é tornar as formas de comunicação e expressão entre equipe de socorristas e paciente surdo mais eficiente a fim de possibilitar o atendimento inclusivo, humanizado e adequado. “Destaco ainda a minha própria experiência como médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o SAMU, logo no início da minha carreira. Em algumas oportunidades, tive que atender pacientes surdos ou com deficiência auditiva e tive muita dificuldade para entender o que o paciente queria relatar acerca dos seus sintomas, o que seria evitado se houvesse uma formação anterior na área, situação que, infelizmente, repete-se a cada dia em nosso país”, justificou o parlamentar.
Caso a proposta seja aprovada, a disciplina de Libras deve oferecer ao estudante da área da saúde os conteúdos teóricos e práticos, com ênfase nas situações que envolvem o atendimento aos pacientes surdos ou com deficiência auditiva e, ainda, noções de gramática e vocabulário da língua de sinais.
Ademais, a medida deve ampliar a capacidade e o desenvolvimento das habilidades de comunicação com a pessoa surda ou deficiente auditivo aos profissionais técnicos em enfermagem, radiologia, pressão, laboratório e todos aqueles profissionais que trabalham nas unidades hospitalares e tenham contato direto com os pacientes.
O congressista de Rondônia, Fernando Máximo, apresentou outra proposta similar, mas voltada para o Ensino Superior que abrange os acadêmicos da área da saúde, com diversas formações, entre elas: Medicina, Fonoaudiologia, Nutrição, Fisioterapia, Odontologia, Psicologia e outras.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2023/08/maximo-requer-obrigatoriedade-do-ensino-de-libras-em-cursos-tecnicos-da-area-da-saude,169736.shtml