Metrópoles
Publicada em 11/09/2023 às 10h50
As autoridades do Marrocos responderam positivamente ao oferecimento de ajuda externa vinda da Espanha, Qatar, Grã-Bretanha e Emirados Árabes Unidos, após terremoto na sexta-feira (8/9) que deixou, até agora, 2.497 mortos. No entanto, negou o apoio de outros países, apesar da grandeza do desastre.
O rei de Marrocos, Mohammed VI, agradeceu as ofertas de ajuda durante uma sessão de gestão de desastres com o Ministério do Interior do país. Enquanto isso, a agência de notícias estatal acrescentou que “as autoridades marroquinas realizaram uma avaliação precisa das necessidades no terreno, sendo que a falta de coordenação em tais situações pode ser contraproducente”.
A Turquia, que sofreu um terremoto em fevereiro, ofereceu equipes de resposta de emergência e ajuda. Recep Tayyip Erdogan, presidente do país, disse que ajudaria “com todos os meios” se a sua oferta fosse aceita. O presidente francês, Emmanuel Macron, disse estar pronta para fornecer ajuda imediata, mesmo com as relações diplomáticas entre os dois países estremecidas.
“As autoridades marroquinas sabem exatamente o que pode ser entregue, a natureza [do que pode ser entregue] e o momento. Estamos à sua disposição. Fizemos tudo o que podíamos. No momento em que solicitarem esta ajuda, ela será distribuída”, discursou Macron.
Terremoto foi o mais mortal em 60 anos
O terremoto de sexta, com magnitude 6,8, se tornou o mais mortal de Marrocos em mais de 60 anos. O tremor atingiu um aglomerado de montanhas, a 72 quilômetros de Marrakesh. O Ministério do Interior anunciou o número de mortos chegou a 2.497, com 2.476 feridos.
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