Waldir Costa / Rondoniadinamica
Publicada em 24/02/2024 às 10h24
A informação que o filho caçula do presidente Lula da Silva (PT), o Luís Cláudio Lula da Silva, que mora em Manaus e é dirigente do clube de futebol RPE Parintins é importante para a região, que muitos comentam e pouco conhecem sobre a realidade da Amazônia. A rodovia construída e pavimentada na década de 70 com cerca de 900km é a única ligação terrestre entre Manaus e Boa Vista (RR) com os demais Estados.
A Amazônia brasileira é dominada pelas ONGs que determinam o que deve e não deve ser feito na região. E a Amazônia tem dezenas delas atuando sempre com a “bandeira” de “entidade sem fins lucrativos”, mas seus integrantes, que são muitos vivem de maneira nababesca e utilizam, há décadas, equipamentos que somente agora estão chegando ao Brasil, além de comunicação via satélite, também disponíveis aos brasileiros, recentemente. E ganham salários tentadores.
Lulinha, como é mais conhecido, que vive o dia a dia da região, disse à imprensa que em breve irá percorrer a BR 319, que liga Porto Velho a Manaus, e, posteriormente levar ao pai a realidade sobre a estrada, que a princípio, as ONGs querem fechar com a alegação de causar danos à flora e a fauna regional. Balela.
No fundo, querem manter a polêmica sobre a 319 sempre acessa. Se conseguiram interditar a rodovia, que tem problemas de pavimentação somente no trecho chamado de “meião”, com cerca de 400km ficam sem assunto e, as justificativas para receberem os recursos financeiros que recebem para “cuidar” do meio ambiente na Amazônia. Com a estrada interditada como justificarão a coleta da grana para manter a nababesca infraestrutura? Vão alegar o que? Que os aviões e a navegação devem ser proibidos na Amazônia devido ao ronco dos motores e o barulho dos navios cortando as águas?
A situação da BR 319, pela sua importância econômica, financeira e principalmente social deve ser revitalizada, o “meião” repavimentado e adequado para a realidade do mundo atual, onde no apertar de um botão é possível acabar com o planeta.
É lamentável, que “iluminados” da Grande Imprensa, que nunca tiveram malária, não sabem a realidade do povo ribeirinho, pois a Amazônia é rica não somente de flora e fauna, mas também aquática, devido ao número elevado de córregos, riachos, rios, nem levaram uma picada de cobra e “conhecem” a Amazônia por vídeos produzidos pelas ONGs, relacionem tudo com a seca prolongada de 2023. No período, inúmeros rios secaram e o Madeira, que liga Porto Velho a Manaus teve a navegação comprometida durante o dia, com navios e balsas transportando cargas mínimas e proibida à noite, que provocou desabastecimento de alimentos não somente à população ribeirinha, mas também a Manaus, cidade com mais de 2 milhões de habitantes.
O pessoal ribeirinho, devido à seca, também teve problemas com água potável, pois os poços secaram. E a previsão é que este ano a seca será maior que em 2023.
O problema de o Brasil não está relacionado a preservação da Amazônia, da correta aplicação de modos e costumes mínimos, como educação, orientação, fiscalização, saúde, cultura, meio ambiente, dentre outras prioridades, mas o que falta mesmo é combate permanente e austero à corrupção, que ocorre devido à impunidade.
Que o Lulinha leve a seu pai, o presidente Lula, a realidade da BR 319 com todos os seus problemas e soluções. Semear dá trabalho, mas nem tanto como para colher.
Resta saber, se a ministra do Meio Ambiente, fiel escudeira das ONGs, permitirá que Lulinha possa percorrer a 319. Eles agem como se fossem o ministro “Xandão” da Amazônia, pois prendem e mandam soltar.
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