Herbert Lins
Publicada em 14/03/2024 às 08h30
A janela partidária que permite vereadores de mandato trocar de partido, prefeitos que buscam a reeleição, pré-candidatos a vereadores e prefeitos que vão se lançar na disputa eleitoral pela primeira vez nas eleições municipais de outubro, estão movimentando bastante os bastidores do poder, em especial, os partido de posicionamento político ideológico de Centro, Direita e Extrema-direita. Neste caso, o mais procurado é o PL de Extrema-direita do ex-presidente Jair Bolsonaro, por sua vez, o maior desafio da legenda bolsonarista é manter os novos filiados alinhados à ideologia de direita, em especial, os políticos de perfil ideológico raiz de esquerda que se filiaram ao PL como estratégia oportunista para se manter nos espaços de poder. Contudo, políticos liberais, conservadores, reacionários, direita ou extrema-direita, precisam aprender a formar suas próprias lideranças como faz os partidos de base ideológica de esquerda, inclusive, filtrar o perfil ideológico de quem chega no partido para ser candidato. Quem melhor faz isso dos partidos tradicionais é o MDB, PSDB, PP, União Brasil e o Podemos. Já dos partidos menos tradicionais, apenas o partido Novo e o Republicanos.
Força
O PL cresceu bastante nas eleições de 2022 com o fenômeno do bolsonarismo, daí ocorre uma situação que chamamos na Ciência Política de estrutura de acomodação, ou seja, a legenda era uma força pequena que representava um pouco do eleitorado brasileiro, mas com a força do bolsonarismo, tornou-se a maior força política de Direita e Extrema-direita no Congresso Nacional.
Falta
Falta ao PL criar sua própria identidade partidária, capacidade de mando, habilidade nas negociações, base social sólida, linha ideológica definida e de um claro programa de governo e de projeto de poder.
Oportunistas
A falta de identidade partidária do PL e de um projeto de poder bem definido, são coisas que não se desenvolvem do dia para a noite, portanto, abre uma enorme brecha para lideranças oportunistas de esquerda raiz estão se filiando na legenda que abriga o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), para manter vivo o seu projeto pessoal de poder.
Anotado
Pergunta que não quer calar? Por que o Diretório Municipal do PL de Porto Velho não está anotado no TRE-RO? Com a palavra o presidente da legenda bolsonarista em Rondônia, senador Marcos Rogério e o pré-candidato a prefeito da sigla ao Prédio do Relógio, deputado federal, Coronel Chrisóstomo.
Boston
Enquanto o secretário geral do PP de Rondônia, advogado Luiz Paulo, que responde pela pasta da Secretaria de Agricultura do Governo do Coronel Marcos Rocha, grava vídeo diretamente de Boston para redes sociais, negando a troca de comando partidário da legenda progressista em Rondônia, o Diretório nacional protocolava no TRE-RO, a nova composição do PP sob o comando estadual do ex-governador Ivo Cassol.
Ego pessoal
O deputado federal Fernando Máximo (União) assumiu publicamente sua pré-candidatura à prefeitura de Porto Velho na tarde de ontem (13), nem que isso lhe custe o mandato de deputado federal, ou seja, “ir para o tudo ou nada” como escrevi anteriormente. Tal postura do parlamentar revela o tamanho do seu ego pessoal de conquistar o poder pelo poder e o seu desprezo com os 85.604 eleitores que votaram nele para defender as pautas de Direita no Congresso Nacional.
Crise aérea
A deputada Cristiane Lopes (União) protocolou no dia de ontem (13), o PL nº. 539/2024 que tem por objetivo solucionar o problema da crise de voos domésticos em Rondônia. O Projeto de Lei caso aprovado, vai permitir empresas aéreas de países vizinhos, que estejam autorizados a operar em território nacional, possam oferecer trechos domésticos em áreas de ofertas limitadas, especificamente, na Região Amazônia.
Oposição I
O Governo do Coronel Marcos Rocha (União), para quem não sabe, conta com três deputados na oposição. Neste caso, o deputado Rodrigo Camargo (Republicanos), Luizinho Goebel (Podemos) e a deputada Dra. Taissa Souza (Podemos). O trio promete bastante barulho nas próximas sessões plenárias e na atuação parlamentar.
Oposição II
O deputado estadual Luizinho Goebel (Podemos) e conversa com esse colunista, revelou que vai fazer uma oposição inteligente ao Governo do Coronel Marcos Rocha (União). No quinto mandato, é a primeira vez que Luizinho fica na oposição. Esse me confidenciou que vai “fiscalizar os atos do governo e fará uma oposição não apenas por ser oposição, mas uma oposição inteligente”.
Vacinação
Já a deputada Dra. Taissa Sousa (Podemos), defendeu na CCJ da ALERO com muita energia, o projeto de lei de sua autoria que busca retirar a obrigatoriedade da vacinação contra a COVID-19 para crianças de zero a cinco anos. Porém, o referido projeto esbarra na legislação federal existente sobre a temática como bem colocou o deputado estadual Ismael Crispim (MDB).
Negacionismo I
O negacionismo científico e obscurantismo intelectual estão gerando grandes prejuízos ao processo civilizatório brasileiro. Por sua vez, um efeito colateral positivo, ou seja, um despertar da comunidade científica para a importância da comunicação com a sociedade.
Negacionismo II
É notável o aumento da participação de pesquisadores, médicos e acadêmicos na divulgação da ciência e no combate às fakenews pós-pandemia, tanto pelos meios tradicionais de comunicação, quanto por iniciativas pessoais nas redes sociai e nos espaços de poder e de tomada de decisões.
Negacionismo III
É preciso informar a população a importância de dar um Google e pesquisar sobre o tema “A Revolta da Vacina”. Depois da leitura, fazer uma reflexão profunda e compreender a importância das vacinas para vida humana. Em face disso, faz necessário combater o negacionismo a Ciência e a desinformação que se alastra com consequências cada vez mais nefastas pelas redes sociais.
URL: https://rondoniadinamica/noticias/2024/03/o-desafio-do-pl-e-manter-os-novos-filiados-cassol-no-comando-e-trio-de-oposicao-ao-governo,185236.shtml