Rondoniadinamica
Publicada em 15/03/2024 às 15h33
Porto Velho, RO – Em setembro de 2022 Ivo Cassol, ex-governador e ex-senador de Rondônia, anunciou sua retirada da vida política.
Em uma live ao lado de sua irmã, Jaqueline Cassol, presidente regional do Progressistas até há pouco, Cassol declarou: "Eu quero dizer para vocês que eu estou fora da política. É a realidade. Saio de cabeça erguida, com dever cumprido. Fiz a minha parte. Eu poderia continuar, não vou continuar [...]".
Este anúncio ocorreu logo após a renúncia de dele à candidatura ao Governo de Rondônia, em um pleito que reconduziu Marcos Rocha, do União Brasil, ao cargo de chefe do Executivo.
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No entanto, esta semana, mais de um ano e meio após “desistir” da política, houve uma reviravolta na vida do clã Cassol e no status de Ivo, atingindo tanto a legenda quanto o clã tradicional rondoniense.
Ivo Cassol aplicou um "golpe" político em sua irmã, Jaqueline, e no seu cunhado, Luiz Paulo da Silva Batista, marido de Jaqueline Cassol, e agora ex-secretário-geral do Progressistas em Rondônia. Ele também é o atual secretário de Agricultura (Seagri/RO) na gestão Coronel Marcos Rocha
Luiz Paulo chegou a gravar um vídeo se manifestando na terça-feira, dia 12 de março.
A mudança abrupta na situação política foi revelada quando Ivo Cassol, em articulação com o senador Ciro Nogueira, presidente nacional do Progressistas, negociou a destituição de Jaqueline Cassol da presidência regional do partido. Essa movimentação interna sugere que Ivo Cassol pode estar se preparando para uma possível candidatura ao governo estadual em 2026, agora pelo Progressistas, de acordo com o Folha do Sul Online, que veiculou a informação inicialmente de forma exclusiva.
A líder do extinto Diretório Estadual dos Progressistas em Rondônia, Jaqueline Cassol, emitiu uma nota de esclarecimento após a destituição do órgão pela direção nacional do partido.
Na nota, a ex-deputada ressalta sua surpresa com a decisão e destaca sua trajetória marcada por desafios e conquistas, especialmente como mulher em uma posição de liderança política.
Sem citar o irmão, falou em “violência política de gênero”.
“Como bem disse Mao Tsé Tung, “A política é uma guerra sem derramamento de sangue.” E nesta guerra, ser mulher nos torna ainda mais vulneráveis, especialmente frente à violência política de gênero”, sacramentou em trecho da manifestação.
Ela afirma manter sua fé e visão de que esse encerramento é o início de uma nova fase. Durante sua gestão, enfatiza ter buscado fazer a diferença em Rondônia, promovendo a participação das mulheres na política e conquistando resultados eleitorais significativos para o partido.
Jaqueline reforça seu compromisso em continuar lutando pela representatividade feminina, independentemente de sua afiliação partidária.
A nota também compartilha números e ações realizadas durante seu mandato, evidenciando os resultados obtidos pelo partido.
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