Noticia ao Minuto - Portugal
Publicada em 08/04/2024 às 10h13
"Ambos estamos absolutamente certos: a Ucrânia deve vencer esta guerra. Se a Ucrânia perder, todos nós perderemos. O custo de não apoiar a Ucrânia agora será muito maior do que o custo de repelir (o presidente russo, Vladimir) Putin", segundo o artigo publicado no jornal The Telegraph, por ocasião do aniversário da 'Entente Cordiale', tratado de não-agressão assinado entre os dois países em 1904.
Os dois ministros acrescentam que é necessário garantir a derrota da Rússia porque "o mundo está a observar".
"O Reino Unido e a França estão orgulhosos do apoio que estão a prestar à Ucrânia, desde as sanções sem precedentes até as entregas coordenadas dos primeiros sistemas de mísseis de longo alcance, Scalp e Storm Shadow", sublinharam.
"A guerra de agressão da Rússia na Ucrânia está no seu terceiro ano e está a ter um impacto profundo na segurança europeia e euro-atlântica. Há um conflito que causa instabilidade no Médio Oriente, com ramificações que são profundamente sentidas nas nossas próprias sociedades. E existe ainda o enorme desafio global das alterações climáticas", sublinharam.
"Somos parceiros na luta contra o terrorismo e o extremismo. Mesmo condenando a guerra de agressão de Putin na Ucrânia, expressámos solidariedade com o povo russo após a terrível violência infligida pelo grupo Estado Islâmico em Crocus", em março passado, em Moscovo, disseram.
"E devemos ser inabaláveis no nosso trabalho crítico para enfrentar as alterações climáticas e desenvolver sistemas energéticos livres de carbono."
Os dois ministros alertaram que "não cabe à França e ao Reino Unido resolverem esses desafios sozinhos. Mas, juntos, podemos mobilizar outros para se juntarem a nós na superação desses".
Cameron e Séjourné destacaram o compromisso de amizade entre os dois países, baseado na segurança e na prosperidade.
"Nos últimos 120 anos, não construímos apenas uma amizade estreita. Ajudámos a construir um mundo melhor", afirmaram os dois ministros.
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