CGN
Publicada em 18/05/2024 às 09h17
O aguardado filme da Fórmula 1, estrelando Brad Pitt e com Lewis Hamilton como um dos produtores, está enfrentando novos desafios. Após a greve dos atores de Hollywood e a possível necessidade de reiniciar as filmagens do zero, surge agora uma preocupação com o orçamento. Não porque a produção esteja sem recursos, mas porque os gastos já ultrapassaram os US$ 300 milhões (aproximadamente R$ 1,4 bilhão na cotação atual), levantando dúvidas sobre a lucratividade do projeto.
Para contextualizar, grandes sucessos de bilheteria como “Guerra Infinita”, “Ultimato” e “Era de Ultron”, da franquia “Os Vingadores”, tiveram orçamentos variando entre US$ 316 milhões (R$ 1,6 bilhão) e US$ 365 milhões (R$ 1,8 bilhão).
Analistas do mercado cinematográfico indicam que um filme normalmente precisa arrecadar pelo menos o dobro de seu orçamento para se equilibrar financeiramente e evitar prejuízos. Neste caso, o filme da Fórmula 1 teria que gerar pelo menos US$ 600 milhões (R$ 3 bilhões) em bilheteria.
Este montante, no entanto, é excepcionalmente alto, especialmente considerando que o filme da Fórmula 1 não está ancorado em uma franquia pré-existente e, apesar da popularidade global do esporte, não goza necessariamente de uma base de fãs garantida.
Além da greve dos atores, que causou atrasos no cronograma de lançamento, o aumento no orçamento se deu em parte devido à decisão de utilizar carros de corrida reais durante as filmagens. A produção, que teve início por volta de meados de 2023, tem sua estreia prevista para 2025.
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