G1
Publicada em 07/08/2024 às 10h29
Nesta quarta-feira (7), a Ucrânia atravessou a fronteira da Rússia, mas segundo o chefe militar russo Valery Gerasimov, a ofensiva foi contida.
Mais cedo, quando o Kremlin anunciou que estava travando "intensas batalhas" na região de Kursk, na fronteira, o presidente russo, Vladimir Putin, chamou a invasão de uma "grande provocação" e acusou as forças ucranianas de dispararem "indiscriminadamente" contra alvos civis na região.
"O regime de Kiev empreendeu uma nova provocação em larga escala, disparando indiscriminadamente com diversos tipos de armas, incluindo foguetes, contra edifícios civis, casas e ambulâncias", afirmou Putin no início de uma reunião governamental exibida pela televisão russa.
Imagens não verificadas de casas bombardeadas chegaram a ser enviadas em canais do Telegram.
Alexei Smirnov, governador em exercício em Kursk, enviou imagem de casa bombardeada via Telegram — Foto: Telegram/Handout via REUTERS
Segundo a agência de notícias Reuters, Alexei Smirnov, o governador em exercício da região de Kursk, disse que houve vítimas, mas não deu um número exato, e pediu aos cidadãos que doassem sangue. Ele disse que um drone de ataque ucraniano atingiu uma ambulância fora da cidade, matando o motorista e um paramédico e ferindo um médico.
De acordo com a agência AFP, com informações de autoridades locais, milhares de pessoas deixaram a região devido aos combates e bombardeios, que deixaram pelo menos cinco mortos e 28 feridos entre os civis.
Sudzha, na região do conflito, é o último ponto de transbordo operacional para exportações de gás russo para a Europa via Ucrânia. A apenas 60 km de distância, a nordeste, fica a usina nuclear russa de Kursk.
Kiev mantém silêncio sobre a operação.
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